O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Orlando Perri, acredita que a greve dos servidores do Judiciário, anunciada para a próxima segunda-feira (13), é precipitada e punirá indevidamente o jurisdicionado, bem como o cidadão.
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O presidente do Sinjusmat, sindicato que representa a categoria, Rosenwall Rodrigues, informou que em assembleia geral foi decido pela paralisação das atividades. A postura de paralisar as atividades foi motivada pela proposta apresentada pela presidência TJMT não atender as reivindicações dos trabalhadores.
A principal reivindicação dos servidores é quanto ao cumprimento da lei que instituiu o Sistema de Desenvolvimento de Carreira e Remuneração (SDCR) para os servidores. Com ele, a categoria teria direito a um aumento de aproximadamente 30%, o que representa cerca de R$ 1 mil.
O presidente da Corte considera extemporânea a decisão Sinjusmat em deflagrar greve geral no decorrer de uma negociação. Perri garantiu que embora esteja no comando do TJMT há pouco mais de dois meses, tem realizado constantes reuniões com membros das entidades representativas dos servidores.
“Em que pese nossas limitações orçamentárias para o exercício de 2013, determinamos estudos de impacto na folha de pagamento, visando a possibilidade de contemplar as reivindicações, que se amoldem dentro da Lei”, acrescentou Perri.
Além da greve, o Sinjusmat está organizando uma grande manifestação na Capital, segundo o presidente. A data prevista é a próxima quinta-feira (16). Servidores do interior devem se deslocar para Cuiabá em caravanas. O objetivo é mostrar a população os motivos da paralisação.