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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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4 nomes

Taques não interfere em disputa no Ministério Público e lembra que só assume em janeiro

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Taques não interfere em disputa no Ministério Público e lembra que só assume em janeiro
Embora seja oriundo de carreira do Ministério Público Federal, sendo cotado até mesmo para a Procuradoria Geral da República, o senador e governador eleito José Pedro Taques (PDT) tratou de manter uma distância prudente da disputa pelo comando do Ministério Público de Mato Grosso. “O processo é natural da democracia interna. A eleição é um indicativo do sentimento da maioria dos membros, mas acontece neste ano. E serei governador somente a partir de janeiro [de 2015]”, argumentou Taques.

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Durante a sua campanha eleitoral, Pedro Taques não manifestou preferência por nenhum dos nomes.É do domínio público que o governador eleito possui estreita relação com o atual procurador geral de Justiça, Paulo Roberto Prado, e o promotor de justiça Mauro Zaque, que foi do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Defesa da Probidade Administrativa e do Patrimônio Público.

Também estão na disputa pelo comando do MPE o procurador Edmilson da Costa Pereira e o promotor de justiça Vinícius Gahyva, ambos sem histórico de ligação pública com o governador eleito.

A candidatura de quatro membros pela chefia do Ministério Público Estadual, aparentemente, não estava nos planos de Taques. A eleição está marcada para o dia 10 de dezembro, que definirá a lista tríplice que será enviada no primeiro dia de 2015 ao governador eleito.

Paulo Prado a reeleição, na busca do quarto mandato. O mandato de procurador- geral tem duração de dois anos, sendo permitida uma recondução ao cargo. Atualmente a instituição conta com 29 procuradores e 184 promotores de justiça, em seu quadro funcional, na ativa.Todos eles poderão votar em até três nomes para formar a lista tríplice.

Mauro Zaque surpreendeu sendo o último a se candidatar na disputa. Ele atua no Núcleo de Defesa da Probidade Administrativa e do Patrimônio Público e não define a sua candidatura como oposição à atual gestão.

Edmilson Pereira já atuou como corregedor do órgão e conta com o respeito dos colegas. Defende uma atuação do Ministério em sincronia com outras instituições e uma reforma administrativa que descentralize a tomada de decisões.

Vinícius Gahyva já foi presidente da Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP) e é bem quisto por parcela considerável dos colegas do interior.
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