Olhar Jurídico

Domingo, 12 de maio de 2024

Notícias | Política de Classe

PRIMO POBRE?

Paulo Prado acusa imprensa de ‘canalhada’ e de preservar políticos, mas diz que MP não tem dinheiro para pagar “para falar bem”

Foto: Jana Pessôa/Setas-MT

Paulo Prado acusa imprensa de ‘canalhada’ e de preservar políticos, mas diz que MP não tem dinheiro para pagar “para falar bem”
“Nós [Ministério Público] não temos verbas e não subornamos ninguém para falar bem da gente. Nós temos de agir é na legalidade, no trabalho árduo e corajoso da nossa equipe de comunicação”. O desabafo partiu do procurador geral de Justiça, Paulo Roberto Prado, num ataque frontal à imprensa de Mato Grosso, ao citar em reunião do Conselho Superior do Ministério Público com os colegas na Procuradoria de Justiça que o governador Silval Barbosa (PMDB) e o presidente afastado da Assembleia Legislativa, deputado José Geraldo Riva (PSD), não são ‘atacados’ porque supostamente pagam aos veículos de comunicação.


“Nós sabemos que não vão falar mal do governador Silval; do deputado José Geraldo Riva; talvez nem do Éder Moraes. Na imprensa, entre falar mal deles e falar mal da gente. Lógico que não falam mal deles”, afirmou Prado.

“Eu enfrentei os jornalistas; dei a coletiva. Não aceito! Não vou aceitar! Essa canalhada não vai sujar o nome dessa instituição. Esses são patifes, vagabundos, desqualificados!”, vociferou o procurador geral de Justiça de Mato Grosso, num tom de voz elevado, principalmente para os parâmetros das reuniões que ocorrem no MP.

“Eu tenho 25 anos de instituição e dou meu sangue de manhã, à tarde e à noite. E não vou aceitar que vagabundo coloque o meu nome na imprensa. Ponha em xeque a credibilidade e meu caráter”, pontuou ele.

Ongs pedem afastamento de Paulo Prado da Procuradoria Geral de Justiça por suposta 'conduta criminosa'
Áudios da reunião do Conselho do Ministério Público expõem crise interna instaurada após Ararath
Paulo Prado e promotor do Gaeco são alvos de investigação do MPF que culminou na 5ª fase da Ararath

A reportagem do Olha Jurídico apurou que Paulo Prado reuniu os procuradores para assegurar que tudo será esclarecido, inclusive o percentual de deságio da sua carta de crédito e que o colega Marcos Reginold foi afastado das funções, com a instauração de procedimento de investigação. “A nossa instituição preza pelo principio constitucional da ampla defesa.Vamos apurar o que tem que ser apurado”, prometeu.

“Estamos vivendo um momento extremamente delicado. Fomos alvos de uma injustiça tremenda. O Processo tem por escopo atingir instituição que vem na vanguarda de luta; na investigação de fraudes ao erário”, completou o procurador geral de Justiça.


Veja o vídeo aqui
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet