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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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REFLORESTAMENTO

MPF denuncia desmatamento em terra indígena e cobra 42 milhões de fazendeiros

Foto: Reprodução/Ilustração

MPF denuncia desmatamento em terra indígena e cobra 42 milhões de fazendeiros
Vinte e sete pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por invadir a Terra Indígena Marãiwatsédé, desmatar a área e impedir a recuperação natural de 10 mil hectares de vegetação nativa. Os denunciados são responsáveis por fazendas constituídas dentro da área demarcada e homologada como território de ocupação tradicional da etnia Xavante. O MPF pede na ação a condenação ao pagamento do custo para reflorestar os 10.402 mil hectares . O valor necessário para recuperar a área equivalente à extensão desmatada pelas 27 fazendas é de R$ 42.356.578,90.

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As áreas exploravam a atividade econômica da agropecuária. Todas as áreas cujos “proprietários” estão sendo denunciados foram fiscalizadas pelo Ibama, multadas por desmatamento e muitas delas chegaram a ser embargadas por crime ambiental.

Perícias ambientais realizadas pela Polícia Federal, por meio da análise e comparação de imagens de satélite, com auxílio de softwares e ferramentas de geoprocessamento, detectaram o desflorestamento.

As fazendas, nas quais houve desmatamento exploravam até 1.600 hectares. Seis propriedades têm até 100 hectares; 15 têm entre 100 e 500 hectares; três tem tamanhos entre 500 a 1000 hectares e três fazendas têm mais de 1.000 hectares. As 27 ações criminais são assinadas pelos procuradores da República Lucas Aguilar Sette e Wilson Rocha Assis e tramitam na Justiça Federal em Barra do Garças, Mato Grosso.

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