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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Com a meta de fortalecer Procuradorias Prado assume MPE

Com a meta de fortalecer Procuradorias Prado assume MPE
Com a meta de fortalecer as ações das Procuradorias Especializadas, bem com de combater junto com os procuradores-gerais de Justiça de todo o País a PEC 37 que tira do Ministério Público poder de investigação, tomou posse na noite desta sexta-feira (8) à frente do Ministério Público do Estado, o procurador Paulo Prado.

“Minhas metas são fortalecer as ações das Procuradorias especializadas, que é a Criminal, seus projetos e metas, da Infância e Juventude, a da Cidadania, a do Patrimônio Público, que agora conta sete promotores de Justiça e a Procuradoria do Meio Ambiente. Além disso, fortalecer também as ações da Corregedoria e combater a PEC 37”, disse.

A PEC 37, se aprovada, modificará a Constituição para definir que apenas as polícias podem iniciar uma investigação. Na prática, o projeto tira o poder do Ministério Público, que atualmente se destaca como um dos principais órgãos de combate à corrupção no Brasil.

Segundo Prado, o Ministério Público e as polícias sempre trabalharam em conjunto e essa PEC vem justamente para desagregar forças que têm atuado em conjunto harmonicamente. “Não existe um descontentamento entre as polícias e o Ministério Público, o que existe é um equivoco de avaliação política. E o pior, ao meu ver, é que em momento algum vai atender ao clamor social”, explicou.

O procurador diz que em nível de Brasil, a Associação Nacional e o Conselho Nacional de Procuradores Gerais de Justiça estão juntos, abraçando a idéia pra conscientizar a população sobre a nocividade desta PEC a qual chama de PEC da Impunidade

“Eu pergunto a vocês, é fácil enfrentar o crime organizado? É fácil enfrentar e reduzir a criminalidade desta nação? Devemos mexer em time que está ganhando? Depois de anos o Ministério Público consegue sentar à mesa com a Polícia Civil, com a Polícia Militar, com o Exército e através do Gaeco realizar inúmeras operações em conjunto com êxito, eu sentei com inúmeros delegados de polícia, tive o apoio sempre do secretário de Segurança Pública, da Polícia Militar nem sem fala, traçando, executando ações conjuntas, e quando isso parece que vai romper a barreira do corporativismo do passado, quando parece que sociedade vai poder ver essas instituições aliadas, unidas, enfrentando esse mal que atinge a todos nós que é criminalidade, aparece o Parlamento Federal de forma absurda propondo que somente, a Polícia Civil e a Polícia Federal possam realizar investigação. Em nome de quem? Em nome da população? Em nome do povo? Visando o interesse de quem?”, indagou.

Segundo o procurador, diante disso, o Ministério Público não ficar calado pois a situação não é boa para a própria polícia. “Por que nós não somos inimigos, nós somos aliados, somos parceiros, estamos trabalhando juntos”, finalizou.

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