Há vários casos ocorridos no Brasil que renderam uma bela grana indenizatória para suas vítimas. Alguns são bizarros, porém, podem acontecer com qualquer pessoa e estar ciente de seus direitos é fundamental. O R7 elencou algumas histórias para ajudar quem passou pelo mesmo a exigir seus direitos na Justiça.
Preconceito
Hoje atriz, a ex-estudante Geisy Arruda foi hostilizada por diversos alunos nos corredores da Uniban (Universidade Bandeirantes) porque estava com um vestido curto. Ela recebeu uma indenização de R$ 40 mil por danos morais e calou a boca de todo mundo.
Acusação sem provas
Um casal foi acusado de roubar quatro lubrificantes de um motel em Brasília e acabou recebendo R$ 10 mil pela injúria. O casal teve que chamar a polícia para revistar o carro e seus pertences e comprovar que não houve roubo algum. O constrangimento rendeu uma bela grana.
Erro no produto
Um casal do Rio de Janeiro comprou para a filha de sete anos uma fita de vídeo do desenho animado Mulan, mas na hora de rodar o filme, o que apareceu foram dois filmes pornográficos: Ninfetas Arrebitadas e Loucademia do Sexo 2. A família entrou com uma ação e a Editora Abril, responsável pela fita, foi condenada a pagar R$ 18 mil pelo constrangimento.
Erro do banco desmoralizou cliente
Uma cliente do banco HSBC recebeu R$ 10 mil por danos morais depois de ter sacado dinheiro do caixa eletrônico e não ter recebido o valor integral. Os funcionários a fizeram esperar quatro horas e ainda revistaram sua bolsa achando que ela estava roubando.
Abandono do casamento
E não é só o consumidor que recorre à Justiça quando se sente prejudicado. No Rio de Janeiro, uma noiva deixada no altar depois que o noivo compareceu embriagado à cerimônia o processou e ganhou uma indenização de R$ 45 mil por danos morais.
Agressão pela Polícia
A família do jovem Bruno Rangel da Victória recebeu uma indenização de R$ 30 mil do Estado do Rio de Janeiro. O motivo do reembolso foi a agressão que o jovem sofreu pela PM que fazia segurança do estádio do Maracanã, em 2002. Bruno foi até o local para ver um jogo de futebol e apanhou da polícia quando ainda era menor de idade.
Bullying na escola
O Município de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, teve que pagar R$ 10 mil para Cláudia de Paula, mãe de uma adolescente de 14 anos que sofria bullying na escola. A própria professora da estudante a apelidou de “Maria Tortinha”.
Pet com vida curta
Um canil em Atibaia foi condenado a pagar R$ 4.900 a um comprador de um cachorro da raça yorkshire. O pet morreu nove dias depois da aquisição. A família entrou com um processo de danos materiais e morais e faturou a indenização.
Acidente no metrô
O MetrôRio foi condenado a pagar R$ 183 mil a uma passageira que caiu e foi pisoteada dentro do vagão do metrô. De acordo com a Justiça, o trem estava superlotado e a empresa nada tem feito para resolver essa questão, por isso foi condenada.
Humilhação no emprego
Constrangimento também dá processo. Um ex-vendedor da Ambev foi indenizado em R$ 100 mil depois que entrou com uma ação na Justiça por ser obrigado pelos gerentes a pagar prendas, como usar fraldão, fazer flexões e passar por corredor polonês, quando não atingia as metas de venda.
Humilhação por superior
E não são só os alunos que sofrem. Um professor da UPF (Universidade de Passo Fundo) foi humilhado e ameaçado pelo diretor da unidade em que trabalhava. A instituição de ensino foi condenada a pagar R$ 30 mil para o profissional.
Insetos em alimentos
Uma cliente achou uma barata dentro de uma embalagem de presunto e queijo no Rio de Janeiro e recebeu uma indenização de R$ 17 mil da marca do produto.
Falta de assistência a deficientes
Depois que uma estudante cega não pôde prestar o vestibular da Faculdade Sumaré, em São Paulo, a instituição de ensino foi condenada a pagar R$ 60 mil de indenização à estudante. De acordo com a faculdade, não havia infraestrutura para ela fazer a prova.