O Tribunal do Júri condenou Alysson Matos de Oliveira a 26 anos de prisão por dois homicídios qualificados ocorridos em Tapurah, cujas vítimas foram identificadas como Riquelme Souza Félix e Joel Pereira da Silva, ambos decapitados. Sessão de julgamento ocorreu na última sexta-feira (8). Conforme o promotor que atuou no caso, os executados eram integrantes de facção rival e foram sentenciados por um “tribunal do crime”.
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Os jurados acataram as teses sustentadas pelo Ministério Público do Estado (MPE) e condenaram o réu pelos homicídios praticados por meio cruel, utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima e motivo torpe. Na pena, também foram considerados os crimes de ocultação de cadáver e corrupção de menores.
Conforme sustentação feita em plenário pelo promotor de Justiça Marlon Pereira Rodrigues, as provas apresentadas revelam que houve um "tribunal do crime" por parte de integrantes de facção criminosa por acreditarem que as vítimas eram de outra facção.
“Executaram-nas com crueldade, mediante remoção das cabeças enquanto ainda estavam vivas. A polícia obteve o vídeo das duas execuções, em que os suspeitos foram identificados”, afirmou o promotor de Justiça à assessoria do MPE.
No dia 21 de fevereiro deste ano, outro suspeito foi julgado e condenado por participação nos referidos crimes. Wellington Santos de Melo foi sentenciado a 34 anos de reclusão, em regime fechado, por duplo homicídio qualificado, corrupção de adolescentes e ocultação de cadáver.
.jpg "Braço do 'tribunal do crime' que arrancou cabeças de rivais é condenado a 26 anos")
