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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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REGISTRO DE CAC SUSPENSO

Fazendeiro apontado como mandante da morte de Zampieri é solto após ficar 5 horas preso; usará tornozeleira

Foto: Reprodução

Fazendeiro apontado como mandante da morte de Zampieri é solto após ficar 5 horas preso; usará tornozeleira
Após se apresentar à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ser preso na manhã desta segunda-feira (11), o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo foi solto pelo juiz João Bosco Soares mediante medidas cautelares, como o monitoramento por tornozeleira eletrônica, depois de ser submetido a audiência de custódia que se encerrou nesta tarde. Ele é suspeito de ser o mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em dezembro do ano passado na capital.

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Aníbal foi solto pelo juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), que determinou o uso de tornozeleira eletrônica, bem como suspendeu seu passaporte e seu registro de Colecionador, Atirador Desportivo (CAC), além de o proibir de sair da comarca sem autorização judicial. Defesa de Aníbal é patrocinada pelo advogado Wander Bernardes.

Nesta manhã, Aníbal se apresentou com o seu advogado e os policiais cumpriram o mandado de prisão temporária.

O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) já denunciou Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e o Coronel do Exercito Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas por homicídio triplamente qualificado do jurista.

De acordo com a peça, o crime foi cometido mediante paga e promessa de recompensa, com recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de arma de uso restrito. O juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, aceitou a denúncia do MP e tornou o trio réu.

Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), explicou que Aníbal, que é considerado o mandante da morte de Zampieri, conheceu o Coronel do Exército Etevaldo Caçadini, já preso, no grupo frente ampla patriota, de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Lá, Aníbal teria confidenciado que tinha o desejo de matar Zampieri por conta de uma suposta disputa de terra no município de Paranaíta. Por isso, perguntou ao coronel se conhecia alguém que pudesse cometer o crime.

Em novembro, Antonio procurou a vítima sob o falso pretexto de contratar seus serviços profissionais. Ele chegou a marcar uma visita a uma propriedade rural com o advogado, com a intenção de matá-lo com uso de uma marreta. Na data marcada, o advogado mandou um amigo em seu lugar, frustrando o plano. 

Posteriormente, Antonio solicitou que Hedilerson lhe trouxesse uma arma de fogo para execução do crime, recebendo uma pistola marca Taurus 9mm. 
 
 
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