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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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APONTA ILEGALIDADES

Defesa de coronel do Exército suspeito de financiar morte de Zampieri entra com recurso no STJ

Defesa de coronel do Exército suspeito de financiar morte de Zampieri entra com recurso no STJ
A defesa do coronel do Exército Brasileiro Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, patrocinada pelo advogado Pedro Henrique Ferreira Marques, ingressou com um agravo regimental contra a decisão monocrática da ministra presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, que negou liberdade em habeas corpus para o militar. O recurso foi encaminhado à 6ª Turma por determinação da magistrada.

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A decisão que negou o HC a Caçadini é do dia 27 de fevereiro. Ele está preso no 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, localizado no bairro Duque de Caxias, suspeito de ter financiado a morte do advogado Roberto Zampieri, 57 anos.
 
A defesa argumenta que a decisão inicial do STJ referenda uma sequência de ilegalidades. De acordo com os juristas, o ponto central da contestação está na falta de fundamentação concreta para a prisão preventiva do coronel na primeira instância, além de questionar a legitimidade da complementação da fundamentação realizada na segunda instância.
 
Segundo os advogados, a decisão inicial que decretou a prisão preventiva não apresentou justificativas específicas e concretas relacionadas ao coronel. A defesa alega que, ao tratar da situação dos corréus, a decisão não individualizou a conduta do coronel Caçadini, levando a uma prisão baseada em argumentos genéricos.
 
Os advogados apontaram que a falta de fundamentação idônea na primeira instância é um vício. Defesa ressalta que a jurisprudência do STJ exige a indicação, em dados concretos, da necessidade da prisão para que ela seja efetivada. Eles argumentam ainda que a ausência de particularização do grau de periculosidade do paciente para a sociedade é um ponto crucial.
 
A presidente do STJ atendeu ao pedido e determinou a distribuição do agravo para a 6ª sexta turma, que é composta por cinco ministros. Caso três forem favoráveis, o oficial das Forças Armadas será colocado em liberdade.
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