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Domingo, 28 de abril de 2024

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OPERAÇÃO HERMES

Juíza acata pedido defensivo e desbloqueia R$ 408 milhões de 'Dodo Escobar', alvo da PF por comércio ilegal de mercúrio

Foto: Reprodução

Juíza acata pedido defensivo e desbloqueia R$ 408 milhões de 'Dodo Escobar', alvo da PF por comércio ilegal de mercúrio
A juíza Raquel Coelho Dal Rio Silveira, da 1ª Vara Federal Criminal de Campinas (SP), desbloqueou os bens e liberou os valores da conta bancária de Arnoldo Veggi, principal alvo da Operação Hermes/Mercúrio, deflagrada pela Polícia Federal para investigar o comércio ilegal de mercúrio no país.

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 A decisão judicial de levantamento de todas as indisponibilidades dos bens de “Dodo Escobar”, como Arnoldo era chamado, foi implementada nesta sexta-feira (8), após pedido da defesa.

A indisponibilidade havia sido decretada, a pedido da Polícia Federal de Campinas, quando o Juízo da 1ª Vara Federal Criminal  determinou a indisponibilidade de bens no importe de R$ 408 milhões.

A partir de então, a defesa de Arnoldo Veggi, representada pelos advogados Valber Melo e Fernando Faria, buscaram reverter a medida com a apresentação de recurso de apelação criminal, que foi acatado em parte pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, reformando a decisão de primeiro grau.

“Não havendo oposição ao pedido pelo órgão ministerial, defiro a extensão da decisão proferida, para determinar o levantamento da indisponibilidade dos bens dos requerentes”, finalizou a Juíza Federal Raquel Coelho Dal Rio Silveira, da 1ª Vara Federal Criminal de Campinas/SP.

Dessa forma, ficam sem efeito todas as indisponibilidades decretadas, quais sejam, valores (BACENJUD), imóveis (CNIB), veículos automotores (RENAJUD), devendo as respectivas autoridades públicas procederem ao imediato desbloqueio dos referidos bens, sob pena de, não o fazendo, responder pela inércia em juízo cível e criminal.

Segundo a Polícia Federal, Arnoldo Veggi, que reside em Cuiabá, teria deixado claro em conversas que realizava a importação de mercúrio da China para o Brasil, via cidade de Campinas, através do Aeroporto Internacional de Viracopos. 

De acordo com o órgão, a empresa Quimar, pertencente a Arnoldo Veggi, comercializou mais de 5 toneladas de mercúrio, em pouco mais de 24 meses. 

Conforme a Polícia Federal, Thiago Mendonça Campos, também conhecido como Thiago Mídia, teria sido quem ensinou a Arnoldo os primeiros passos no comércio de mercúrio. A PF diz que Thiago utilizava a documentação de familiares, a exemplo de sua companheira Taissa Maffessoni, para realizar movimentações bancárias e transações com mercúrio irregular.

(Com informações da assessoria)
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