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Sábado, 27 de abril de 2024

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HOMICÍDIO QUALIFICADO

'Mercenários' que mataram empresário com mais de 10 tiros são condenados a 132 anos

Foto: Reprodução

'Mercenários' que mataram empresário com mais de 10 tiros são condenados a 132 anos
O Tribunal do Júri condenou cinco integrantes do grupo de extermínio “mercenários”, atuante na região metropolitana de Cuiabá, as penas que, somadas, chegam a 132 anos de prisão, pelo homicídio do empresário Eduardo Rodrigo Beckert, morto com mais de dez tiros, em 2016. O julgamento começou na segunda-feira (4) às 9h e encerrou nesta terça, às 22h, no Fórum da capital.

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Sentença do júri condenou, por homicídio qualificado e organização criminosa, José Edmilson Pires dos Santos, Helbert de França Silva e Claudiomar Garcia de Carvalho, cada um a 27 anos e meio de prisão; e os réus Marcos Augusto Ferreira Queiroz e Edervaldo Freire a 25 anos de prisão. Já Fernando Marques Boabaid e Roni José Batista foram absolvidos.

Investigações confirmaram as suspeitas de que o empresário foi executado por motivações passionais. Eduardo foi assassinado a tiros quando chegava em frente a um residencial na área central da cidade de Várzea Grande.

Na ocasião do crime, por volta das 11h40, a vítima foi atingida em via pública, no município de Várzea Grande, por disparos de armas de fogo efetuados pelos integrantes da organização e veio a óbito no próprio local.

Segundo denúncia do Ministério Público, além dos executores, outras três pessoas agiram ativamente com a finalidade de conseguir o objetivo do grupo criminoso.

O caso foi registrado no dia 5 de abril de 2016, quando o empresário foi assassinado enquanto chegava em frente a um residencial na área central da cidade de Várzea Grande. Ele estava a bordo de uma L200 e aguardava o portão eletrônico do Residencial Mirante do Sol abrir quando foi atacado e morreu ainda no interior do veículo.

A organização criminosa agia como grupo de extermínio e atuava, mediante pagamento de recompensa, com o objetivo de ceifar a vida de pessoas com passagens policiais.  Aproximadamente 20 homicídios cometidos pelo grupo de extermínio serão julgados até junho deste ano no “Programa Mais Júri”, realizado por meio da celebração de Termo de Cooperação entre o Tribunal de Justiça, Ministério Público e outras instituições.
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