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Domingo, 28 de abril de 2024

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Delegacia Fazendária

Veja nomes de empresários, advogados e empresas alvos em operação por fraude de R$ 370 milhões

Foto: Reprodução

Bruno Cicaroni Alberici, alvo de um mandado de prisão

Bruno Cicaroni Alberici, alvo de um mandado de prisão

O Olhar Direto obteve os nomes das pessoas físicas e jurídicas que foram alvos das operações deflagradas pela Delegacia Fazendária e pela 14ª Promotoria de Justiça, na manhã desta quarta-feira (31). Ao todo, os agentes cumpriram medidas cautelares contra seis pessoas e cinco empresas. Três mandados de prisão foram expedidos.

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Foram alvos de mandado de prisão: o advogado Elisandro Nunes Bueno e os empresários Bruno Cicaroni Alberici e Mário Teixeira Santos da Silva. Esse último não se encontrava em sua residência no momento da operação e a medida cautelar não foi cumprida. O trio também foi alvo de busca e apreensão.
 
Edenilton Balbino Costa, Solange da Silva Lima (prestava auxilio contábil) e Edgleyton Barbosa da Silva (advogado) tiveram as contas bancárias bloqueadas. Eles são suspeitos de participarem de dois grupos criminosos que causaram prejuízos aos cofres públicos que ultrapassam os R$ 370 milhões, por meio de diversas fraudes fiscais relacionadas ao ICMS.
 
Os policiais também cumpriram mandados nas empresas: Inova Agro Ltda, MFC Participações Ltda e MTSS Holding Ltda, ligadas a Mário Andrade Teixeira Santos da Silva. Já a Exportagro Indústria Brasileira Ltda e a Trans-Agro Transporte e Logística Agropecuária Ltda possuem ligação com Bruno Cicaroni Alberici.
 
Participam da operação agentes do Ministério Público (MPE) com o apoio da Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz). A atuação está alinhada ao planejamento estratégico do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), com atuação integrada de diversos órgãos estatais.
 
Além dos mandados de prisão, foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) sequestro de bens e mandados de busca e apreensão. Os fatos investigados foram analisados pela Defaz e pela 14ª Promotoria de Justiça, que peticionaram ao Poder Judiciário pelas medidas cautelares.
 
Além da criação de diversas empresas de fachada, na operação Odisseia ficou constatado que o grupo criminoso se valeu de ardil para induzir ao erro o Poder Judiciário, obtendo liminares indevidas, com o escopo de fraudar a fiscalização e lesar os cofres públicos.
 
Na mesma operação, foi observada a utilização de dados cadastrais de contadores já falecidos, fato que tinha o objetivo de dificultar e responsabilizar o verdadeiro responsável contábil que operava para a organização criminosa.
 
Já na operação Déjà vu, assim como na operação Odisseia, identificou-se a criação de diversas empresas registradas em nome de laranjas, com a intenção de viabilizar a sonegação de impostos, muito provavelmente mascarando a origem real dos produtos e o produtor rural responsável de fato pela expedição da nota fiscal.
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