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Domingo, 28 de abril de 2024

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ALVOS DA PF

MPF mantém ação contra funcionários dos Correios de VG que furtavam celulares

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

MPF mantém ação contra funcionários dos Correios de VG que furtavam celulares
O Ministério Público Federal (MPF) deliberou pelo prosseguimento da persecução penal contra sete funcionários terceirizados dos Correios de Várzea Grande, pelos crimes de furto e peculato. Eles foram alvos da Operação Destino Final, deflagrada pela Polícia Federal, em 2021, para desarticular o grupo que causou prejuízo de R$ 47.281,04 proveniente do furto de celulares.

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Em portaria que circula no diário oficial do MPF desta sexta-feira (26), consta que a 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do órgão deliberou, por unanimidade, manter a investigação contra os alvos. Além disso, resolveu negar a possibilidade de acordo de não persecução penal, uma vez que a denúncia contra eles foi recebida em 2021.

A conduta reiterada da modalidade furto-peculato pelos denunciados, em associação criminosa, e as circunstâncias do crime, também foram considerados para a recusa do acordo.  

“Em sessão realizada nesta data, o colegiado, à unanimidade, deliberou pelo indeferimento da insurgência dos recorrentes, com o consequente prosseguimento da persecução penal”, diz trecho da portaria.

A Polícia Federal deflagrou a operação Destino Final em junho de 2021, com objetivo de desarticular quadrilha especializada em desviar e furtar encomendas dos Correios. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Várzea Grande. 

As investigações, iniciadas em 2020, contaram com o apoio dos Correios, e apontaram que um grupo criminoso formado por funcionários terceirizados, que trabalhavam na Central de Distribuição dos Correios em Várzea Grande, selecionavam encomendas, principalmente aparelhos telefônicos e as desviavam para terceiros.

O grupo atuava de maneira coordenada e quando um dos investigados identificava uma encomenda contendo aparelho telefônico repassava a informação para os demais, que agiam de forma a não serem flagrados pelas câmeras de monitoramento.

Após a subtração, os suspeitos repassavam os celulares para lojas de assistência técnica de telefones, onde os aparelhos eram revendidos ou tinham suas principais peças retiradas.

A encomenda que tinha o objeto subtraído era encaminhada para um destino diverso de seu destinatário, a fim de dificultar a identificação do local em que o produto foi extraviado.

Foram expedidos pela 7ª Vara Criminal da Justiça Federal, nove mandados de busca e apreensão, com o objetivo de colher provas e localizar os objetos subtraídos nas residências dos suspeitos e em duas lojas de assistência técnica e revenda de aparelhos telefônicos.
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