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Domingo, 28 de abril de 2024

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TENTATIVA DE HOMICÍDIO

Investigador que tentou matar desafeto por ciúmes de companheira pode ser levado a júri; vídeo

Foto: Reprodução

Investigador que tentou matar desafeto por ciúmes de companheira pode ser levado a júri; vídeo
O Ministério Público do Estado (MPE) denunciou o investigador de policia civil Bruno Caetano Moro por tentativa de homicídio qualificado e pediu à Justiça que ele seja julgado perante o Tribunal do Júri. Bruno foi preso em outubro de 2022 depois de atirar em um cantor no bar Cerveja de Garrafa, em Sinop, motivado por ciúmes.

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De acordo com os autos do inquérito policial, no dia 29 de outubro, por volta das 23h30, Bruno tentou matar a vítima Renan Zimer dos Santos, só não consumando o crime contra a vida por motivos alheios à sua vontade.

A vítima relatou que cantava no palco quando uma mulher, que seria companheira do policial, teria subido no palco e o abraçado. 

Logo que viu a situação, Bruno também teria subido no palco e desferido um soco no rosto de Renan. Depois, ele sacou a arma de fogo e atirou.

O segurança do bar confirmou a versão da vítima aos militares e disse que Bruno chegou acompanhado de duas mulheres. 

Na ocasião, pediu que ele registrasse no livro de controle que estaria armado. O policial atendeu o pedido e adentrou o estabelecimento. Contudo, em dado momento, uma delas teria abraçado o cantor, quando toda a confusão se instalou.

O promotor de Justiça Hebert Dias Ferreira anotou na denúncia as qualificadoras da tentativa de homicídio. Por motivo fútil, uma vez que tentou matar por ciúmes e, além disso, foi verificado recurso que dificultou a defesa da vítima, já que a mesma foi surpreendida com ataque repentino. Também foi constatado emprego de meio que colocou em risco a vida de todos que estavam no bar, porque Bruno atirou em local com aglomeração de pessoas.

“Diante do exposto, o Ministério Público denuncia Bruno Caetano Moro como incurso nas disposições do artigo 121, § 2º, incisos II [motivo fútil] , III [perigo comum] e IV [recurso que dificultou a defesa da vítima], razão pela qual requer seja a presente inicial recebida, registrada e autuada, citando-o para apresentar resposta à acusação e se ver processar, prosseguindo-se nos demais termos e atos processuais, com sua pronúncia e submissão a julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri da Comarca de Sinop/MT, para ao final ser condenado”, requereu o Ministério Público.

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