A defesa da empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo peticionou nos autos do processo, que apura a morte do advogado Roberto Zampieri, o depoimento de Antônio Gomes da Silva – apontado pela Polícia Civil como o executor da vítima. Na oitiva, Antônio, que continua preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), teria afirmado que o mandante do crime seria um homem com “sotaque italiano”.
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As informações constam na decisão do juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), de quinta-feira (18), que determinou a soltura de Maria Angélica. Conforme foi acrescido pela defesa, esse homem – com sotaque italiano – teria perdido uma fazenda para Zampieri.
“A defesa da representada Maria Angélica Caixeta Gontijo consigna que, anexo se encontra o interrogatório completo do suspeito Antônio Gomes da Silva, onde ele aponta que o mandante seria um homem (com sotaque italiano), que teria perdido uma fazenda para vítima”, diz trecho da decisão.
O presidente do inquérito, delegado Nilson Farias, que solicitou a prorrogação da prisão temporária por mais 30 dias, também apresentou um “depoimento espontâneo” de Antônio para sustentar a sua solicitação.
Apesar de a decisão da soltura ter sido concedida na quinta-feira, ainda não há data para Maria Angélica deixar a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couta, localizada no bairro Pascoal Ramos, na capital.
(1).jpeg "Defesa de empresária apresentou depoimento de executor alegando que mandante seria homem com 'sotaque italiano'")
