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Sábado, 27 de abril de 2024

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crime de ódio

Juíza mantém prisão de policiais militares acusados de matar moradores em situação de rua

Foto: Reprodução

Cássio e Elder

Cássio e Elder

A juíza plantonista de Rondonópolis (212 Km de Cuiabá), Maria Mazarelo Farias Pinto, manteve a prisão temporária dos policiais militares Cássio Teixeira Brito e Elder José da Silva. Eles foram presos acusados de serem os responsáveis por matar dois homens em situação de rua e deixar mais dois feridos.

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As vítimas foram baleadas no dia 27 de dezembro. Os policiais usaram uma Land Rover para trafegar na cidade e, quando avistaram as vítimas, efeturam diversos disparos contra eles.

Morreram no local Odinilson Landvoigt de Oliveira, 41 anos, e Thiago Rodrigues Lopes, de 37 anos. Foram socorridos William Pereira de Oliveira Filho, de 25 anos, e Oziel Ferle da Silva, de 35 anos.

O PM Cássio foi preso na sexta-feira (29) e o agente do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Elder José, apresentou-se na delegacia.

Crime de ódio

A investigação da Polícia Civil de Mato Grosso, que em pouco mais de 24 horas esclareceu os homicídios contra vítimas que viviam em situação de rua, apontou que os crimes foram motivados por ódio contra pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Os mandados judiciais de prisões temporárias contra os policiais militares foram deferidos pela juíza Maria Mazarelo Farias Pinto, após representação da Polícia Civil com base nas investigações realizadas.

A equipe da DHPP reuniu elementos informativos e periciais que possibilitaram a identificação dos atiradores que assassinaram duas vítimas e deixaram outras duas gravemente feridas.

“A Polícia Civil deu uma rápida resposta a esse crime que chocou a população e as evidências reunidas apontam que a motivação pode estar ligada a crime de ódio contra pessoas em situação de vulnerabilidade. No transcorrer da investigação, tomamos conhecimento de que um policial deu entrada na Santa Casa, vítima de um disparo, com um veículo de cor escura similar ao usado no crime e, a partir daí, conseguimos esclarecer a autoria”, explicou o delegado regional Thiago Garcia.
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