Imagens anexadas ao processo por degradação na área localizada atrás do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, destinada à edificação do Centro de Controle Operacional (CCO) do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), embasam suspeita sobre crime ambiental. Há pedido de indenização civil pecuniária pelos danos ambientais materiais no valor de R$ 3,6 milhões.
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O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) requer que o acionado seja obrigado a promover a descompactação do solo em parte do terreno e na Área de Preservação Permanente do Córrego Aeroporto, a fim de possibilitar a regeneração natural dos locais com o banco de sementes já existente, como também que impeça novas degradações ambientais no local.
Segundo os autos, o terreno com 132.676 m² de extensão foi doado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ao Estado de Mato Grosso para construção do Centro de Controle Operacional do VLT.
Contudo, o local possuía recursos naturais relevantes por ser área úmida/alagadiça/pantanosa, com diversos minadouros de água e vegetação típica do cerrado, e foi integralmente aterrada e descaracterizada para construção CCO.
Consta na ação que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informou que o local está com cenário de abandono, diversos resíduos de construção amontoados e vias escavadas, gerando impacto visual negativo para a sociedade, a cidade de Várzea Grande e a área do Aeroporto.