O promotor Célio Joubert Fúrio, da 35ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá, instaurou inquérito civil público para apurar eventuais atos de improbidade administrativa ou de dano ao erário em face de uma fisioterapeuta e servidora pública lotada no Hospital Metropolitano de Várzea Grande. A portaria foi assinada no dia 29 de janeiro.
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A investigação foi aberta após notícia de fato que acusa a fisioterapeuta, que é concursada pela Secretaria Estadual de Saúde – SES, de não comparecer ao trabalho, tendo apenas assinado a folha de freqüência. Ainda segundo a denunciante, a servidora é superintendente executiva de um hospital particular da capital, o que a impediria de exercer cumulativamente as duas funções.
Em resposta ao ofício da Promotoria, o hospital particular informa que a servidora “não é funcionária da instituição, mas presta serviços sem qualquer vínculo de emprego, jornada de trabalho ou registros de ponto, por meio de contrato particular de consultoria profissional e serviços de fisioterapia”.
Considerando que a Secretaria de Estado de Saúde enviou documentos e fichas financeiras dos meses de junho a novembro de 2017, constatou-se que a servidora está recebendo seu salário, no entanto somente nos meses de janeiro e fevereiro de 2017 sua folha de frequência foi devidamente assinada.
Da mesma forma, a partir do mês de março do ano de 2017 até a presente data não consta o nome da servidora em relatórios específicos da unidade hospitalar, tampouco foram encontrados registros físicos de cumprimento de jornada.
O Diretor Geral do Hospital Metropolitano de Várzea Grande Alexandre Beloto Magalhães De Andrade foi requisitado para prestar maiores informações sobre o caso.
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