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condenado a 69 anos de prisão

Polícia cumpre ordem da Justiça Federal e prende Eder Moraes pela 5ª Vez

26 Ago 2016 - 10:41

Da Redação - Patrícia Neves/Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Polícia cumpre ordem da Justiça Federal e prende Eder Moraes pela 5ª Vez
O ex-secretário de Estado Eder Moraes foi preso na manhã desta sexta-feira (26), em Cuiabá. De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado, Moraes já deu entrada no sistema prisional e foi encaminhado para o Centro de Custódia da Capital.


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Eder foi detido pela quarta vez em 3 de junho. No mesmo mês, no dia 24 de junho, o político conseguiu em liminar expedida pelo desembargador da Quarta Turma, Cândido Ribeiro, deixar o CCC. Na ocasião, o magistrado considerou um possível cerceamento de defesa cometido pelo juiz Jeferson Schneider.

A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou uma nova prisão contra Eder Moraes no último dia 9. A mesma Quarta Turma havia determinado, em julgamento do mérito no dia 26 de julho, que Eder Moraes voltasse à cadeia. A decisão, porém, foi suspensa após a defesa, patrocinada por Ricardo Spinelli, José Eduardo Alckmin e Fabian Feguri, argumentar sobre uma questão de ordem.

A nova determinação de prisão salienta que o juiz federal de piso, o magistrado Jeferson Schneider, da Quinta Vara, realize, após a prisão, uma audiência para que Moraes seja ouvido. Somente depois, caso necessário, a prisão preventiva será revogada.

Eder chegou a protocolizar habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça para impedir sua prisão. O procedimento foi adotado no último dia 12.

Operação Ararath

A operação investiga um complexo esquema de lavagem de dinheiro - cuja estimativa de movimentação ultrapassa R$ 500 milhões ao longo de seis anos – para o financiamento de interesses políticos no estado.

A Ararath também apura a realização de pagamentos ilegais, por parte do Governo de Mato Grosso, para empreiteiras. Além do desvio desses recursos em favor de agentes públicos e empresários, utilizando instituição financeira clandestina.

Durante as investigações, a PF descobriu um esquema de lavagem por meio de empresas de ‘factoring’ e combustíveis comandadas pelo empresário Júnior Mendonça, que, posteriormente, seria beneficiado com a delação premiada.

Uma lista apreendida aponta que pelo menos 70 empresas utilizaram ‘recursos’ oriundos de esquemas fraudulentos de empréstimos.
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