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Sábado, 27 de abril de 2024

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PERTO DO FIM

Juíza Selma solicita alegações finais para sentenciar membros do Comando Vermelho em MT

Foto: Reprodução

Sandro da Silva Rabelo, conhecido como Sandro Louco

Sandro da Silva Rabelo, conhecido como Sandro Louco

A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal em Cuiabá, intimou os réus de uma ação em desfavor de supostos membros do Comando Vermelho a entregarem suas alegações finais. Após o cumprimento desta fase processual, as sentenças serão proferidas. Entre os nomes arrolados nos autos está Sandro da Silva Rabelo, conhecido como Sandro Louco. O despacho comunicando os advogados foi publicado no diário de justiça desta quinta-feira.

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As investigações da Polícia destacam o Comando Vermelho de Mato Grosso (CV-MT) como uma “filial independente” da facção criminosa Comando Vermelho do Rio de Janeiro, que na década de 90 foi uma das organizações mais poderosas do mundo do crime.

Além de Sandro Louco, formam o pólo passivo (réus) da ação: Renato Sigarini, Renildo Silva Rios, Miro
Arcangelo Gonçalves de Jesus, Reginaldo Miranda, Bruna Santos Xavier, Toleacil Natalino da Costa, Rodrigo Lupércio Sebastião, Marileuza Dias de Pontes Siqueira, Michella Cicidreia Correa, Isaias Pereira Duarte ou Isaias Duarte, Rudiney Rodrigues dos Santos, Alexandre Fernando Machado Cavalcante, Jose Bonifacio Nascimento de Barros, Willian Robson de Arruda, Meykson Campos Oliveira, Janieth Aparecida Felismina Rodrigues, Adriano Carlos da Silva, Joilson Soares da Silva, Jose Mauricio Magalhães Moreira e Glauce da Silva Neves, Luenio César Rondon Rocha ou Iuenio Cezar Rondon Rocha (único em liberdade), Wellington Borges Conceição da Silva e Paulo Henrique Rodrigues Costa, Ildebrando Passos e Paulo Cesar dos Santos.

Na última semana, Selma Rosane chegou a marcar audiência para decidir pela liberdade assistida, por meio de tornozeleira eletrônica, de Reginaldo Miranda, Paulo Cesar dos Santos, Janieth Aparecida Felismina Rodrigues, Paulo Henrique Rodrigues Costa e Luênio Cesar Rondon Rocha. Deles, apenas o último conseguiu alvará para aguardar julgamento fora da cadeia.

Em MT, a organização surgiu em 2012, sendo gerenciada por Sandro “Louco”, Renato Sigarini, Miro Arcangelo de Jesus e Renildo Silva. Com um extenso histórico, eles já possuem penas, que somadas, chegam a 365 anos de cadeia. A investigação sobre o esquema iniciou-se nesse em dezembro de 2013, depois de uma tentativa de explosão ao muro da Penitenciária Central do Estado (PCE). De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) a facção seria formada por 26 pessoas.
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