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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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ARARATH

Juiz sinaliza que processo está concluso e Eder deve receber primeira sentença na cadeia

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Juiz sinaliza que processo está concluso e Eder deve receber primeira sentença na cadeia
O magistrado Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal em Mato Grosso, está apto para publicar a primeira decisão sobre os processos provenientes da Operação Ararath requeridos pelo Ministério Público Federal. Desde as 14h00 desta segunda-feira (13) os autos que versam sobre possíveis crimes de lavagem de dinheiro envolvendo o superintendente do BicBanco, Luis Carlos Cuzziol, o ex-secretário de Fazenda Eder Moraes e sua esposa Laura Tereza da Costa Dias estão conclusos para sentença.

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O juiz já recebeu as alegações finais dos réus. Eder Moraes foi o último a entregar os documentos, no dia 3 de julho, após notificação sobre possível expedição de ofício a OAB contra o retardo da defesa.

Conforme os autos, Laura teria sido usada pelo marido como “testa-de-ferro” para o recebimento de aproximadamente R$ 565 mil entre os anos de 2009 e 2010. O esquema ganhou forma graças à abertura de uma microempresa de fachada com o objetivo de realizar transações clandestinas. A expectativa é que as informações sigilosos levem a definição do futuro de todos os denunciados.

Eder Moraes foi acusado de atuar como operador central de um complexo esquema de transações ilegais. Segundo o MPF, o Bic Banco, na figura do superintendente regional da instituição, Luiz Carlos Cuzziol, teria liberado empréstimos “clandestinos” a mando do ex-secretário de fazenda de Mato Grosso.

Iniciada em2014, a operação Ararath tem sido executada pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, cumprindo etapas de acordo com a expedição de mandados judiciais.

Moraes está preso desde o dia 1º de abril, após averiguações sobre supostas operações imobiliárias fraudulentas, com valores inferiores aos praticados no mercado, sempre em nome de terceiros (laranjas), com o notório intuito, segundo denúncia, de ocultar a real propriedade e impedir o cumprimento de decisão judicial de sequestro de bens pedidos em decorrência da Ararath.
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