Olhar Jurídico

Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Criminal

EDITOR - Várzea Grande realiza 66 juris

A Comarca de Várzea Grande realizou 66 dos 68 Juris pautados no período compreendido entre os dias 11 de março a 3 de abril, época em que foi compreendida a Semana Nacional do Tribunal do Júri (17 a 21 de março). A execução dos júris foi feita em parceria entre sete magistrados, servidores, advogados, defensores e promotores de justiça, além da Univag e da Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT). A comarca foi escolhida pela CGJ para desenvolver o projeto de Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) do CNJ, que pretendeu efetuar sessões plenárias de julgamentos em todo o Brasil de crimes dolosos contra a vida com denúncias recebidas até 31 de dezembro de 2009.
 
“Várzea Grande foi escolhida em decorrência de sua estrutura e equipe, além dos processos que se encaixavam na meta estabelecida. Os trabalhos nos mostram que a parceria continua sendo uma grande solução para os problemas”, disse o juiz auxiliar da Corregedoria, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues.

“Agradeço muito o apoio recebido destes parceiros que atuaram em conjunto para dar uma resposta à sociedade. Os trabalhos foram desenvolvidos com celeridade, higidez e prevenção de nulidades. Várzea Grande é responsável por um grande número de crimes contra a vida. Por conta desta ação conseguimos também julgar processos dos anos de 2010, 2011, 2012 e 2013”, informou o juiz diretor do foro e responsável pela Primeira Vara Criminal da unidade judiciária (que normalmente realiza as sessões de julgamento), Otávio Vinicius Affi Peixoto.

Ele recebeu o apoio de outros seis magistrados da mesma comarca, designados pela CGJ-MT. Os juízes Alexandre Elias Filho (Terceira Vara Especializada da Fazenda Pública), Ester Belém Nunes (Primeira Vara Cível), Jones Gattass Dias (Segunda Vara Especializada da Fazenda Pública), Luiz Otávio Pereira Marques (Terceira Vara Cível), Marcos José Martins Siqueira (Segunda Vara Cível), e Moacir Rogério Tortato (Primeira Vara Criminal), foram escalados. “A iniciativa do CNJ e da Corregedoria foi ótima. A Comarca já tinha se programado para realizar os mutirões, que normalmente são desenvolvidos nos meses de março, maio, julho, setembro e novembro”, disse o juiz Tortato. Os juris ocorreram no Plenário do Tribunal do Júri e em outras três salas adaptadas para o mutirão.

“Esta é a melhor forma de mantermos a prestação jurisdicional como a população espera. O Ministério Público está á disposição para participar de ações como esta”, disse o promotor José Ricardo Costa Mattozo. A defensora Odila de Fátima Santos falou dos benefícios. “Muito mais de mantermos a pauta em dia, damos uma satisfação à sociedade, por meio das vítimas e réus que aguardam angustiados o desdobramento judicial. Os resultados deste mutirão foram excelentes”, concluiu.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
Sitevip Internet