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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Rombo em Cáceres

Justiça Federal acata primeiro pedido de soltura e liberta servidora investigada por fraude

Foto: Katiana Pereira/Olhar Direto

Jaqueline no momento em que chegou a sede da PF em Cuiabá

Jaqueline no momento em que chegou a sede da PF em Cuiabá

O advogado Huendel Rolim conseguiu revogar a prisão temporária da odontóloga Jaqueline Souto Faria Navarro. Ela foi presa na terça-feira (1) sob determinação do juiz federal Mauro Cesar Garcia Patini, atuando em substituição na 1º Vara da Justiça Federal do município. A decisão que colocou a servidora em liberdade é do mesmo magistrado e foi proferida na tarde desta quinta-feira (3).

Ao Olhar Jurídico, o advogado informou que o magitrado federal acatou a tese de que a prisão da servidora era desnecessária. "No decorrer do inquérito será demonstrada a sua inocência. O juiz entendeu que não há necessidade de mantê-la [Jaqueline] presa", informou.

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A dentista Jaqueline integra a lista de detidos na ação policial e está sob custódia da Polícia Federal em Cuiabá. O alvará de soltura já foi expedido e ainda nesta quinta-feira (3) Jaqueline será colocada em liberdade.  Conforme já informado pelo site, a servidora foi ouvida na manhã da terça-feira e teria negado envolvimento em qualquer ato fraudulento.

No total, 113 mandados de prisão, sendo 30 de prisão preventiva, 17 de prisão temporária, 13 de conduções coercitivas e 53 de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Cáceres e Sinop, no estado do Mato Grosso, além de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Nerópolis, no estado de Goiás.

Segundo as investigações da Controladoria Geral da União (CGU), empresários em conluio com servidores e agentes públicos entregavam medicamentos para a Prefeitura de Cáceres sem o devido pagamento. Posteriormente, já visando desviar os recursos liberados pelo Ministério da Saúde, licitações de fachada eram lançadas para formalizar a aquisição desse material.

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