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Sábado, 04 de maio de 2024

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Sávio Brandão

MPE acha condenação de 19 anos pequena para Arcanjo e estuda recorrer

Foto: TJ-MT

Promotor João Augusto Gadelha no Tribunal do Júri

Promotor João Augusto Gadelha no Tribunal do Júri

O promotor de Justiça João Augusto Veras Gadelha achou pequena a condenação de 19 anos de prisão, em regime fechado, decretada pelo júri popular, na noite desta quinta-feira (24). Gadelha informou que vai analisar a sentença para depois estudar se recorrer ou não.

Logo após o término no Júri Popular, o promotor avaliou como satisfatória a condenação, mas pequena a pena. “Vamos analisar a decisão do juiz porque dada a gravidade do fato e a posição de João Arcanjo, como sendo o chefe do crime organizado, o Ministério Público esperava uma pena superior a 20 anos”, disse.

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Segundo ele, João Arcanjo Ribeiro, que encontra-se preso há 10 anos e meio, dificilmente poderá ser colocado em liberdade. “Ele tem vários outros mandados de prisão e mesmo que alcance a progressão ainda existem outros julgamentos a serem realizados pela prática de crimes dolosos contra a vida”, observou.

Na sentença, o juiz Marcus Faleiros destacou que o réu possui conduta social desabonadora e responde pela prática de outros crimes contra ordem tributária, peculato, receptação, participação em organização criminosa, entre outros.

O magistrado lembrou que a vítima era jovem, profissional conceituado e que teve a sua vida abreviada de forma covarde. Destacou, também, que na época do crime, a esposa da vítima estava grávida e seu filho sequer teve o direito de conhecer o pai.

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