O Tribunal do Júri condenou Jorge Carlos da Silva, 46, a 55 anos de prisão em regime fechado. Ele foi acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de ter assassinado a ex-mulher dele, Sandra D'Aghetti, de 36, e das filhas dela, Elisa Amorim D'Aghetti e Karina Fernanda D'Aghetti, de 13 e 14 anos, em outubro do ano passado, em Cuiabá.

O julgamento durou mais de oito foras e foi realizado no Fórum de Cuiabá, localizado no Centro Político Administrativo, na quinta-feira (17).

Em seu testemunho o réu negou a autoria do triplo homicídio. Ele se contradisse, alegando que um homem entrou na casa das vítimas e cometeu o crime.

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A irmã do acusado também foi ouvida em juízo e chegou a dizer que o irmão confirmou a autoria do crime para ela. "Eu perguntei e ele disse que sim. Eu não acreditei".

Segundo a acusação do MPE, Sandra e as duas filhas foram mortas a facadas durante a madrugada e foram encontradas no dia seguinte pela sobrinha da vítima, que mora em uma casa próxima.

Em seguida, a garota chamou a mãe, Márcia D'Aghetti, irmã de Sandra. Para arrombar a porta e invadir a residência, o acusado utilizou um 'pé-de-cabra', que foi encontrado na cozinha pelas testemunhas.

Assim que encontrou as vítimas, o suspeito passou a desferir os golpes. A ex-mulher de 36 anos foi encontrada morta em cima da cama. Uma das filhas dela, de 14 anos, morreu no chão do quarto.

O inquérito da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sobre o caso aponta que as vítimas tentaram reagir às agressões por conta das marcas encontradas no corpo e de sangue no chão da casa.

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