Continuam em pleno andamento os trabalhos do mutirão processual “Celeridade Já” na Quarta Vara Cível de Várzea Grande, onde servidores designados pela Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ-MT) e os que atuam na própria vara judicial estão empenhados em movimentar os processos em trâmite na unidade. Desde segunda-feira (23 de setembro), quando o mutirão teve início, os seis servidores que participam da iniciativa já movimentaram aproximadamente 1500 processos. Isso representa 30% dos feitos em trâmite na referida vara (cerca de cinco mil).
Segundo a servidora Marta Regina Rodrigues de Mello, designada para atuar na iniciativa, essa semana o trabalho se concentrou nas atividades de registro, autuação e juntada (RAJ). “Observamos uma melhora significativa na situação da secretaria. Conseguimos ‘dar uma mão’ para o pessoal da vara e depois eles dão continuidade aos trabalhos. Tem vara que fica com a situação completamente regularizada. Aqui ainda não vamos conseguir esse resultado, mas a previsão é que retornemos por mais uma semana, que será voltada à expedição de documentos”, ressalta.
Conforme salienta Mara, participar do mutirão representa uma experiência bastante satisfatória, pois é visível o resultado alcançado por meio dele. “O mutirão desafoga a secretaria. Os gestores ficam muito satisfeitos, pois os escaninhos vão ficando cada vez mais vazios. Hoje devemos concluir o trabalho de juntada e a partir de amanhã devemos começar a trabalhar com a expedição de documentos ou arquivamento, antecipando o trabalho da próxima etapa do mutirão aqui em Várzea Grande”. Além de Marta, também foram designadas para a ação as servidoras Analice Rosolem Santos e Bernadete Teresinha Borges Pereira.
De acordo com a gestora da Quarta Vara, Irany Oliveira Rodrigues, o mutirão processual é válido porque apesar de a mão de obra de servidores ser reduzida, a cobrança por parte dos jurisdicionados é grande. “Para oferecermos uma prestação jurisdicional célere, precisamos de mão de obra, que nos foi fornecida. O resultado até agora é ótimo. Estávamos com cinco escaninhos repletos e que já estão quase vazios. Então, o “Celeridade Já” ajudou muito. A Quarta Vara Cível realmente necessita desse mutirão”, assinala.
Para o coordenador da Secretaria da Corregedoria, Lusanil Egues da Cruz, o trabalho de reduzir a taxa de congestionamento da Primeira Instância é desafiador, e o resultado, progressivo. “Estamos deparando com secretarias judiciárias em situação extrema por falta de servidores. Temos que ter firmeza nesse árduo trabalho a fim de atender os anseios da sociedade”, pontua.
