O balanço dos três leilões de bens móveis e imóveis realizados pela Central de Praça e Leilão da Comarca de Cuiabá durante o mês de agosto alcançou quase R$ 1 milhão em vendas. Foram vendidos carros, motos, terrenos, sucatas, além de imóvel residencial e comercial. Os bens, na segunda e na terceira venda pública, foram comercializados com 60% do valor ofertado na primeira praça.
Nas três praças foram comercializados 12 lotes, que juntos totalizam R$ 944.127,31. Na última venda pública, realizada na sexta-feira (30), foram vendidos R$ 146 mil. Os outros dois leilões aconteceram nos dias 12 e 23 de agosto. No primeiro foram negociados quatro lotes, chegando a um total de R$ 534.150,00 e no segundo sete lotes que totalizaram R$ 263.977,31.
Leia mais
Segundo leilão do Fórum de Cuiabá negocia R$ 263 mil
Semana da Execução: TRT realiza 2º Leilão Regional nesta quinta e sexta
Essa é a primeira vez que o Fórum da Capital realiza um leilão unificado, incluindo bens da área cível e criminal. Antes cada vara fazia seu próprio leilão e apenas de bens cíveis. A experiência de incluir bens criminais para venda pública é pioneira no país.
O diretor do Fórum de Cuiabá, Marcos Faleiros, avalia que o leilão unificado foi excelente e que os resultados foram altamente positivos. “A iniciativa do Poder Judiciário de Mato Grosso com certeza vai servir de exemplo para outros estados. Vendemos quase todos os bens criminais e já marcamos o próximo leilão, que será em novembro”.
Conforme o magistrado, além de terrenos, apartamentos e imóveis da área cível, a próxima venda pública contará com pelo menos 40 veículos criminais.
Os valores comercializados nos leilões são depositados na conta única do Poder Judiciário. No caso dos itens oriundos de processos cíveis, os juízes das varas expedem alvarás para que o dinheiro seja liberado para a parte autora que obteve a decisão favorável na ação judicial.
Com relação aos bens provenientes de processos criminais, os valores arrecadados no leilão permanecem na conta única até que os magistrados determinem o destino desses valores.
Leia outras notícias no Olhar Jurídico
