O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso instaurou três inquéritos civis públicos para apuração de supostas irregularidades e possíveis impactos em relação a indígenas no estado, considerando a necessidade de maior prazo e de coleta de mais elementos sobre os casos.

O primeiro inquérito se refere à suposta extração ilegal de madeira nas terras indígenas dos índios Suruí e Cinta Larga. Na respectiva portaria para abertura do inquérito, o procurador da República Manoel Gonçalves da Silva citou a existência de possíveis danos ambientais.

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O MPF também abriu inquérito para apurar supostas ameaças ao grupo indígena Tupi Kawahib relacionadas à expansão econômica envolvendo atuação de madeireiros, fazendeiros e grileiros, em Colniza e Rondolândia. Nesse caso, o procurador também citou a possível ocorrência de danos ambientais decorrentes da exploração de recursos naturais da região.

Ainda segundo o MPF, o objetivo de um terceiro inquérito – também instaurado recentemente -- é apurar possíveis impactos e a regularidade da instalação da pequena central hidrelétrica "Juína", no rio Aripuanã, em Juína, em relação à terra indígena Serra Morena, ocupada por Cinta Larga.