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Segunda-feira, 13 de maio de 2024

Notícias | Criminal

CASO ÂNGELA

Juíza marca acareação entre cinco acusados de tramarem morte de empresária

Foto: Reprodução

Juíza Ana Cristina da Silva Mendes

Juíza Ana Cristina da Silva Mendes

A juíza Ana Cristina da Silva Mendes, da Primeira Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra A Mulher, marcou para o próximo dia 23 uma acareação entre os cinco acusados de participação na morte da empresária Ângela Cristina Peixoto, executada aos 32 anos, com pelo menos 20 golpes de faca. O crime aconteceu em novembro de 2011.


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O Ministério Público Estadual (MPE) apresentou denúncia contra cinco acusados, entre eles Damião Francisco Rezende, que era marido de Ângela e teria planejado o assassinato da empresária.

Segundo o MPE, Damião teria contratado Maycon José Cardoso, e Daniel Paredes Ferreira, para executarem Ângela.
Também foram arrolados ao processo Kleber Azevedo dos Santos e Eduardo Bezerra do Nascimento. Ambos são acusados de auxiliar a quadrilha no assassinato de Ângela.

Prestou depoimento na quinta-feira (9), Eduardo Bezerra, ele confirmou ter levado Maycon e Daniel até a casa do casal, localizada no bairro Jardim Presidente, mas disse que não sabia da intenção da dupla em matar a empresária.

Eduardo relatou que na noite do crime foi convidado por Daniel para participar de um furto a uma residência. Segundo Eduardo, o marido de Ângela teria encomendado o assalto. O pagamento prometido foi R$ 500, no entanto, segundo depoimento a juíza ganhou um netbook.

O interrogado informou que não viu nenhuma mancha de sangue nas roupas dos acusados e que após o roubo.

A denúncia

Segundo denúncia do MPE, Ângela foi morta com pelo menos 20 golpes de faca, efetuados pelas costas, na madrugada de 15 de novembro. Os criminosos entraram na casa da família, mataram a mulher, roubaram aparelhos eletrônicos e produtos da casa e, depois, saíram na caminhonete S-10 da família.

Menos de 24 horas após o crime, os acusados foram presos em flagrante, pela Polícia Rodoviária Federal, no Estado de Mato Grosso do Sul, e o Damião, durante o enterro da mulher, no Cemitério Parque Bom Jesus, em Cuiabá.

A Polícia Judiciária Civil concluiu o inquérito e apontou Damião Francisco como mentor de toda a ação. O motivo do crime era o envolvimento dele com o tráfico de drogas, além da cobiça pelos bens da mulher.
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