O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou uma queixa crime contra o ator global José de Abreu, por injúria e difamação feitas a ele por meio do Twitter, onde o associava ao bicheiro Carlinhos Cachoeira.

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A atitude do ministro se deu após acordo com global em que o ator se retratou da ofensa feita ao magistrado via redes socais em dezembro do ano passado. "E o Gilmar Mendes que contratou o Dadá? 19 anos de cadeia pro contratado. E pro contratante? Domínio do fato.", postou Abreu ao insinuar que o ministro contratou um "araponga" que teria relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

No acordo firmado entre José de Abreu e Mendes, ele se comprometeu a não mais proferir expressões ofensivas tendentes a denegrir a honra do ministro, ou ainda, divulgar qualquer tipo de comentário de cunho difamatório, calunioso ou injurioso, em quaisquer meios de comunicação em desfavor de Gilmar Mendes, sob pena de multa no valor correspondente a 40 salários mínimos para cada ato, também a ser revertido em favor de entidade beneficente a ser indicada por Mendes.

José de Abreu também se comprometeu a doar a quantia de R$ 10 mil à entidade Hospital São João Batista, administrado pela Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, no Município de Diamantino, no prazo de 15 dias.

O "araponga" citado por Abreu é Idalberto Matias de Araújo, conhecido como Dadá, que foi preso pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo e apontado como espião particular de Cachoeira.