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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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REGIME FECHADO

Dupla de 'mercenários' que executou jovem em VG é condenada a 56 anos de prisão

Foto: Reprodução

Dupla de 'mercenários' que executou jovem em VG é condenada a 56 anos de prisão
Dupla de “mercenários” que assassinou o jovem Matheus Gonçalves da Cruz, de 17 anos, em 2016, José Edmilson Pires dos Santos e o policial militar Helbert de França Silva foram condenados a 28 anos de prisão, cada um, em regime fechado. O Tribunal do Júri proferiu a sentença nesta terça-feira (9).  

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O juiz Alexandre Delicato Pampado, que presidiu o júri, validou a sentença do Tribunal e fixou o regime fechado para o início do cumprimento das penas. Além disso, manteve a prisão preventiva dos dois.

Consta na denúncia do Ministério Público que, no dia 28 de março de 2016, por volta das 20h50 horas, na Rua Pérola, em frente ao Seminário no Bairro Seminário, em Várzea Grande, os denunciados mataram Matheus com pelo menos sete tiros, conforme constatado no laudo de necropsia e mapa topográfico para localização de lesões. A vítima caminhava pela rua quando foi surpreendida pelos dois, que chegaram em um carro e lhe alvejaram.

Conforme o órgão ministerial, o homicídio foi motivado pelo fato de que Matheus teria praticado furtos e roubos na região do bairro Cristo Rei, VG. Compondo o grupo de extermínio conhecido como “Mercenários”, alvo de operação em Mato Grosso, a dupla tinha atribuição de fazer uma “faxina” na cidade, matando pessoas que ostentavam antecedentes criminais. “Portanto, agiram por motivação torpe e na qualidade de um grupo de extermínio”, narrou.

Os acusados foram pronunciados por homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido.

Operação Mercenários

A organização criminosa alvo da Operação Mercenários, composta por policiais militares, seguranças e particulares, agia como grupo de extermínio e atuava, mediante pagamento de recompensa, com o objetivo de ceifar a vida de pessoas com passagens policiais.  Aproximadamente 20 homicídios cometidos pelo grupo de extermínio serão julgados até junho deste ano no “Programa Mais Júri”, realizado por meio da celebração de Termo de Cooperação entre o Tribunal de Justiça, Ministério Público e outras instituições.
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