Preso na Operação Apito Final, o advogado Jonas Cândido da Silva é apontado pela Polícia Civil como o “teste de ferro” da organização criminosa que foi desarticulada na terça-feira (2). Ele foi preso em Maceió (AL), e era, de acordo com as investigações, muito próximo a Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como “W.T.” e apontado como o líder do grupo criminoso.
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“Também advogado, Jonas é apontado pelas investigações como outro utilizado, no dizer da representação, como 'testa de ferro' da organização criminosa, além de ser muito próximo à Paulo ‘Ita’”, diz trecho da decisão, que autorizou a Operação Apito Final.
Na ação policial, foram cumpridos 25 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão, além da indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias dos alvos investigados.
As ordens foram deferidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) e cumpridas nas cidades de Cuiabá, Chapada dos Guimarães, São José dos Quatro Marcos e Maceió (AL).
Jonas foi um dos alvos presos no Nordeste. O mandado contra ele foi cumprido, segundo os policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em Maceió quando ele estava viajando para prestar assistência jurídica a “W.T.”.
Na decisão, a equipe investigativa acrescentou uma foto em que Jonas aparece ao lado de WT, na cidade de Cáceres (240 km de Cuiabá) durante show nacional Zé Neto e Cristiano.
Os policiais descreveram que a quebra do sigilo bancário revelou que Jonas, que havia recebido seu último salário registrado na Câmara Municipal de Cuiabá no valor de R$ 4 mil, realizou transações bancárias com os demais alvos da operação na importância de R$ 1.561.568,72 em créditos e R$ 1.560.784,10 em débitos.
