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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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CASO ZAMPIERI

Acusados planejaram matar Zampieri a marretadas em fazenda, mas ele não compareceu no dia

Foto: Olhar Direto

Acusados planejaram matar Zampieri a marretadas em fazenda, mas ele não compareceu no dia
Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e o coronel da reserva do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, indiciados nesta quarta-feira (7) pelo homicídio triplamente qualificado do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, planejaram matar o jurista a marretadas, segundo a denúncia do Ministério Público oferecida contra o trio. 

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De acordo com MP, Antônio confessou que teria combinado um encontro com a vítima em uma fazenda e o atacaria com uma marreta. Porém, no dia planejada do crime, o advogado não foi à propriedade e enviou outra pessoa. Isso causou “evidente desapontamento” no assassino, diz o MP. 

“O sicário chegou de marcar uma visita a uma propriedade rural com a vítima, onde segundo ele mesmo admitiu, a mataria fazendo uso de uma marreta, contudo, na data marcada, Zampieri mandou um amigo em seu lugar, o que provocou evidente desapontamento em ANTONIO GOMES”, diz trecho da denúncia oferecida pelo Ministério Público. 

O MP afirma que consta ainda nos autos que, após o plano inicial dar errado, Antônio pediu a Hedilerson, seu comparsa, que lhe trouxesse uma arma de fogo para execução do crime. Assim ele fez, chegou na capital, se hospedou no mesmo hotel dele e entregou a pistola 9 mm que Antônio usaria para matar o advogado.

"A pistola utilizada foi efetivamente aquele entregue por Hedilerson, eis que, apreendido em seu poder no curso das investigações, foi confrontada com os estojos de munição e projéteis recolhidos na cena de crime, restando positivo o exame de confrontação balística", diz a denúncia

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com disparos de arma de fogo no dia 5 dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, em frente ao escritório dele. Conforme a denúncia, “Antonio Gomes da Silva, utilizando-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, auxiliado por Hedilerson Fialho Martins Barbosa, agindo ambos mediante paga e promessa de recompensa efetivada por Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima”. 
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