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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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OPERAÇÃO ARNAQUE

Gaeco desarticula organização composta por advogados e vereadores que movimentaram R$ 190 milhões

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Gaeco desarticula organização composta por advogados e vereadores que movimentaram R$ 190 milhões
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, presta apoio à Operação Arnaque, realizada pelo Gaeco de Mato Grosso do Sul. Dentre os alvos, estão sete advogados, dois vereadores e outros dois servidores públicos, pela prática dos crimes de integrar organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e uso de documento falso. As investigações revelaram movimentação de aproximadamente R$ 190 milhões nos cinco anos de atividade criminosa. Em MT, estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão e seis de busca e apreensão, em Sinop e União do Norte.


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A Operação Arnaque, deflagrada nesta quarta-feira (5) identificou e desarticulou organizações criminosas lideradas por advogados que propuseram mais de 70 mil ações judiciais pelo país referentes a empréstimos consignados forjados.
 
As organizações criminosas obtêm procurações de idosos, deficientes e indígenas para, ao final, ajuizarem múltiplas demandas em nome deles contra instituições financeiras, terminando cerca de 10% dos casos com procedência; quando não são feitos acordos em massa com instituições financeiras.

As investigações revelaram que os crimes, apesar de explorarem pessoas em grave situação de pobreza e vulnerabilidade social, permitiram que líderes das organizações criminosas movimentassem cerca de R$ 190 milhões em menos de cinco anos de atividade.
 
As equipes percorrem oito Estados do país em etapa conclusiva da investigação que, no último mês, tornou réus todos os 39 alvos de mandados de prisão, dentre eles sete advogados, dois vereadores e outros dois servidores públicos, pela prática dos crimes de integrar organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e uso de documento falso.
 
Equipes dos Gaecos dos Ministérios Públicos da Bahia, de Goiás, de Mato Grosso, de Minas Gerais, da Paraíba, do Paraná e do Piauí, bem como do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e do Departamento de Operações de Fronteira – DOF prestaram apoio operacional ao Gaeco do MPMS.
 
A operação contou também com a participação das Comissões de Defesa e Assistência das Prerrogativas dos Advogados de Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil por todo o país.

Arnaque (tradução livre do francês: golpe) faz alusão aos métodos fraudulentos usados pelas organizações criminosas para enganar as vítimas.

(Com informações da assessoria)
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