Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ribeiro Dantas, manteve a prisão do policial militar Fábio Fonseca Françoso, acusado de ter envolvimento no assassinato do empresário Gilberto de Oliveira Couto, conhecido como Beto Caça e Pesca. Ele foi morto com quatro tiros na cidade de Guarantã do Norte (745 km de Cuiabá).
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Consta na decisão de quarta-feira (8) que a concessão de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional, uma vez que somente pode ser deferida quando demonstrada, de modo claro e indiscutível, ilegalidade no ato judicial impugnado.
Entretanto, Ribeiro Dantas pontuou que não vislumbrou a presença do pressuposto autorizativo da concessão da tutela de urgência pretendida. Com isso, o recurso de habeas corpus foi negado pelo ministro.
Fábio foi preso em outubro de 2021 com outro agente da PM identificado como Marcelo Cardoso da Costa. Ambos são apontados como os executores do crime.
Em 2022, os policiais foram denunciados pelo Ministério Publico de Mato Grosso (MPMT) e pronunciados pela Justiça. Agora, eles serão submetidos ao julgamento popular.
Relembre o crime
Beto caça e pesca foi executado com quatro tiros no dia 25 de maio em frente à residência dele, no bairro Jardim Vitória, em Guarantã do Norte.
O empresário foi atingido com tiros nas costas e cabeça. Os policiais civis encontraram a vítima próximo à motocicleta.
As investigações da Polícia Civil mostraram que a morte do empresário se deu por conta da divisão de bens da herança.
Os mandantes, conforme o levantado pelas autoridades, foram o filho, a ex-mulher e o atual namorado dela.