A Justiça marcou para o dia 25 de janeiro o julgamento popular dos policiais militares Claudiomar Garcia De Carvalho, Jeferson Fátimo Da Silva, Alex José da Silva Cunha e Luiz Henrique de Mello Lobo Lima por envolvimento na morte do adolescente Mateus Gonçalves da Cruz, à época com 17 anos, em Várzea Grande. Os agentes foram presos no âmbito da operação Mercenários que apurava homicídios entre os meses de março e abril de 2016.
Matheus foi assassinado no dia 28 de março com sete tiros de pistola calibre 380 no bairro Cristo Rei. À época, o rapaz estava caminhando sozinho quando foi atacado.
A morte de Matheus era um dos casos investigados no âmbito da Operação Mercenários deflagrada pelas Forças de Segurança. Todos os militares presos eram lotados junto ao Comando Regional II de Várzea Grande.
À época da operação, foi apontado que os policiais alvos da investigação eram responsáveis por 40% das mortes que ocorriam na região. As interceptações telefônicas feitas pela polícia revelaram o modo de ação do ‘grupo de mercenários’.
Os membros da organização criminosa utilizavam códigos para se referir às vitimas e demonstraram pressa para concretizar as execuções.
Os crimes, de acordo com a investigação, foram praticados pela organização criminosa formada com o objetivo de assassinar pessoas, não somente com antecedentes criminais, mas também sob encomenda, tendo como principal motivação o “comércio da morte”, e não o “exercício de justiça privada”, visto que além de indivíduos que possuem passagens criminais, matavam de forma “mercenária”.
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