O soldado da Polícia Militar, Jaime Pego Pereira, foi intimado a prestar  suas alegações finais em ação de roubo e extorsão que o militar responde. A decisão é do juiz 11ª Vara Criminal da Justiça Militar, Marcos Faleiros, que trata do crime que ocorreu em 2017, em Várzea Grande. Além disso, o policial também responde por roubo.

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De acordo com a denúncia, o policial roubou para si, “coisas alheias móveis, mediante grave ameaça exercida por meio de arma de fogo e restrição de liberdade, bem como em concurso de agentes”.  Em despacho do último dia 21 de novembro, o juiz negou o pedido de conexão do processo a outro processo onde Jaime Pego Pereira também responde por roubo.

Segundo o juiz, ambos os fatos ocorreram em locais e tempos diferentes, negando o pedido que poderia beneficiar o soldado PM. Se reconhecida a conexão dos processos pelo roubo em continuidade delitiva, o policial teria a chance de diminuir sua pena numa eventual condenação.

"Indefiro o pedido de andamento em conjunto, mediante o apensamento dos processos, para evitar tumulto processual, procrastinação e, ainda, as infrações foram supostamente cometidas em situações de tempo e lugar diferentes, não se podendo analisar por agora se há crime continuado ou não. Intimem-se para memoriais finais",

O PM teria roubado mediante ameaça o valor de R$ 260 em dinheiro e exigido a quantia de R$ 2 mil para devolver os documentos de uma das vítimas, no bairro CPA 4, no mesmo dia.