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Sábado, 11 de maio de 2024

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sítio arqueológico

Inquérito investiga se cemitério de crianças indígenas está sendo utilizado por fazendeiros para atividades agropecuárias

Foto: Bernardo Meyer Cabral Machado, Procurador da República do Ministério Público Federa

Bernardo Meyer Cabral Machado, Procurador da República do Ministério Público Federal

Bernardo Meyer Cabral Machado, Procurador da República do Ministério Público Federal

Ministério Público Federal (MPF) em Cáceres, por meio do procurador de Justiça Bernardo Meyer Cabral Machado, instaurou inquérito civil para apurar possível dano a sítio arqueológico da etnia Chiquitanos, área destinada ao enterro de crianças conhecida como "cemitério dos anjinhos".


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Conforme publicação no Diário Oficial do Ministério Público desta quinta-feira (10), inquérito civil pretende apurar se a área está sendo utilizada para atividades agropecuárias pelo proprietário da Fazenda "Estrelinha da Fronteira".

'Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL converter o expediente nº 1.20.001.000041/2021-81 para "apurar possível dano à sítio arqueológico e vilipêndio à memória dos componentes da etnia Chiquitanos, em razão de a área destinada ao enterro de crianças da comunidade conhecida como 'cemitério dos anjinhos' - ser, em tese, utilizada para atividades agropecuárias pelo proprietário da Fazenda 'Estrelinha da Fronteira''.
 
Conforme o instituto Socioambiental, o povo Chiquitano foi constituído a partir de uma variedade de grupos indígenas aldeados no século XVII pelas missões jesuíticas. Habitantes da região de fronteira entre Brasil e Bolívia, foram compulsoriamente envolvidos em conflitos políticos e diferenças culturais decorrentes de uma divisão territorial. A grande maioria desse povo está na Bolívia.
 
Ainda segundo o instituto Socioambiental, os que moram no Brasil têm sido explorados como mão-de-obra barata por fazendeiros, os quais também representam uma ameaça constante de invasão aos poucos territórios que lhes restam.

Confira mais informações no site Instituto Socioambiental
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