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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Doleira alvo de operação que prendeu ex-secretário de MT volta ao Brasil e promete colaborar com a Justiça

Foto: Reprodução

Nelma e Rowles Magalhães

Nelma e Rowles Magalhães

A doleira Nelma Kodama, presa em abril, em Portugal, durante Operação Descobrimento, contra o tráfico internacional, vai voltar ao Brasil e se apresentar a Justiça. A informação foi divulgada pelo jornalista Lauro Jardim nesta quarta-feira (19). Segundo o escritório Nelson Wilians Advogados, que representa Nelma Kodama, a previsão é que ela retorne ao país na quinta (20).  A Descobrimento prendeu ainda o ex-secretário Estadual de Ciência e Tecnologia, Nilton Borgato, e o lobista Rowles Magalhães.


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No final de junho deste ano, o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) autorizou que Nelma Kodama fosse extraditada para o Brasil. No entanto, de acordo com a defesa de Nelma Kodama, a brasileira renunciou à continuidade do processo de defesa contra a extradição, com a intenção de se apresentar e colaborar com a Justiça brasileira.
 
Operação Descobrimento, contra o tráfico internacional de drogas, cumpriu 52 mandados de prisão preventiva e busca e apreensão na Bahia, em São Paulo, no Mato Grosso e, ainda, nas cidades de Lisboa e Braga, em Portugal. As investigações, que contaram com o apoio do Ministério Público Federal (MPF), tiveram início em 9 de fevereiro de 2021, no aeroporto de Salvador (BA), e resultaram na apreensão de 600 quilos de cocaína. Armazenada na fuselagem de um jato executivo Falcon 900B, a droga seria enviada para Portugal.

Durante as investigações, a PF identificou diversos núcleos operacionais envolvidos com o tráfico internacional de drogas. Desde proprietários dos entorpecentes, mecânicos de aviação, auxiliares responsáveis pelo armazenamento do entorpecente na aeronave, passando por transportadores responsáveis pelo voo e até doleiros. Segundo a Polícia Federal, alguns dos investigados também fazem parte da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Em razão da complexidade da investigação devido à participação de pessoas de diversos países na organização criminosa, a Operação Descobrimento contou com o apoio da Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República do Ministério Público de Portugal, da agência norte-americana de combate às drogas (DEA) e da Polícia Judiciária Portuguesa, por meio da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes.
 
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