Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Rafael Silva de Oliveira, 24, acusado de matar Benedito Cardoso dos Santos, de 44, com cerca de 15 golpes de faca durante discussão, responde pela prática do crime de latrocínio perante a 3ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, bem como foi recentemente preso em flagrante pela suposta prática dos crimes de estelionato e falsificação de documento particular.

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Olhar Jurídico apurou ainda que Rafael Silva foi alvo de ação proposta pela irmã, processo em que se buscava internação compulsória. Assassinato de Benedito Cardoso foi registrado em uma chácara localizada a 34 quilômetros de Confresa, em Mato Grosso. Crime aconteceu na quarta-feira (7). Motivação seria, segundo informações preliminares, discussão política sobre Bolsonaro e Lula. 
 
Irmã propôs ação em face de Estado de Mato Grosso e Município de Cuiabá, relatando que Rafael é portador de transtornos mentais, como esquizofrenia e apresenta quadro de surto psicótico grave - psicose não-orgânica não especificada, com delírio preventivo e ideias homicidas. Diante disso, requereu a internação compulsória, com urgência, ante o iminente risco a si e a terceiros.
 
O juiz José Leite Lindote, da 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande, julgou improcedente o pedido em decisão de março de 2022.  “Evidencia-se imprudente e desarrazoado ordenar a internação do paciente em estabelecimento médico, contra a sua vontade, em meio a uma pandemia viral, colocando-se em risco a sua vida, em cenário na qual o mesmo sequer pôde optar pela medida”.
 
Ainda segundo apurado pelo Olhar Jurídico, em março de 2022, Rafael foi preso em flagrante por ter utilizado meio fraudulento consistente em falsos comprovantes de depósitos PIX para induzir vítimas a erro e com isso obter em seu favor diversos lanches. Os produtos eram entregues, mas os valores não eram debitados na conta corrente dos estabelecimentos.
 
Há ainda contra Rafael Silva acusação da prática de tentativa de latrocínio contra um taxista, em Cuiabá. Acusado, segundo o Ministério Público, entrou no carro da vítima e utilizou uma faca para anunciar assalto. Crime não foi concluído porque a vítima reagiu e conseguiu tomar a arma utilizada pelo suspeito.
 
Acusação sobre tentativa de latrocínio e crimes de estelionato e falsificação de documento particular foram citados em decisão que converteu a prisão em flagrante de Rafael em prisão preventiva. Suspeito segue detido pela morte de Benedito.