Governador Mauro Mendes (União) apresentou em maio pedido de providências para que Justiça Eleitoral investigue disparo em massa, pelo aplicativo Whatsapp, de vídeo apócrifo que ofende sua honra, imagem e reputação. Advogados do governador visualizaram caráter eleitoral nas postagens.

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Em pesquisa preliminar nas redes sociais, defesa de Mauro Mendes tomou conhecimento de que os disparos estariam sendo realizados de números de outros estados da federação e até mesmo de fora do país.
 
“Nessa ordem de ideias, e considerando que o vídeo é apócrifo, nele constando apenas uma tarja denominada ‘sem filtro’, com insinuações absolutamente despropositadas e ilegais sobre a personalidade, saúde mental, honradez e lisura do Requerente, transbordando sobremaneira os limites da crítica legítima a um agente político, se faz necessária a intervenção desta augusta Justiça Especializada para fins de identificação dos usuários e investigação sobre a autoria desses disparos”, diz trecho dos autos.
 
O juiz Jackson Coutinho, da Justiça Eleitoral, já deferiu pedido para que sejam oficiadas as operadoras de telefonia em operação no Brasil para que informem os dados dos usuários das linhas telefônicas apontadas nos autos.
 
O Whatsapp, por sua vez, salientou nos autos que conduziu diligências e identificou realização de disparos em massa realizados por três números do Brasil e um do exterior. A diligência levou ao banimento dos números.