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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Operação contra golpes no Whatsapp prende sete em Mato Grosso; prejuízo de R$ 1,8 milhão

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Operação contra golpes no Whatsapp prende sete em Mato Grosso; prejuízo de R$ 1,8 milhão
A Operação Camaleão, do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso, cumpriu sete ordens judiciais de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande contra integrantes de grupo criminoso especializado em golpes por meio do aplicativo Whatsapp. Além disso, foi decretada a indisponibilidade de R$ 1,8 milhão em bens e ativos dos investigados, para fins de futuro ressarcimento às vítimas. Investigações apontam que organização criminosa movimenta cerca de R$ 10 mil por dia. 

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De acordo com as investigações, iniciadas em junho de 2021, uma organização criminosa foi constituída no Mato Grosso para aplicar golpes em vítimas de diversos estados do país.
 
A organização dividia as funções de seus membros basicamente em dois núcleos. O núcleo operacional era responsável por obter dados das vítimas, habilitar chips de telefonia para uso exclusivo na aplicação de golpes, enviar mensagens de Whatsapp para as vítimas se fazendo passar por familiares delas e solicitar a transferência de valores para contas que indicavam, alegando tratar-se de situações urgentes.  
 
O núcleo financeiro, por sua vez, era responsável pelo fornecimento de contas bancárias e chaves PIX para serem indicadas às vítimas, pelo recebimento dos valores oriundos dos golpes e pelo seu rápido saque ou transferência, de modo a evitar a recuperação do prejuízo pelos ofendidos e a garantir a distribuição do proveito ilícito entre os membros da organização. Segundo apurado, muitos dos estelionatos consumados foram cometidos contra vítimas de Minas Gerais. 

Os indícios até o momento colhidos indicam que a organização criminosa movimenta a quantia aproximada de R$ 10 mil por dia útil, o que representa cerca de R$ 1,8 milhão de prejuízos ocasionados às diversas vítimas. 

O nome da operação (Camaleão) faz referência ao fato de os estelionatários se “camuflarem” para enganar as vítimas e mudarem constantemente de identidade utilizada no Whatsapp. 
   
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