A juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, deferiu o pedido de liberdade feito pela defesa de Mateus Pedro da Silva Ceccato, apontado como um dos líderes da organização alvo da “Operação Easy Money”, que supostamente comandaria um esquema fraudulento conhecido como “Pirâmide Financeira”. A prisão preventiva foi substituída por medidas cautelares.
 
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A assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso confirmou que a magistrada deferiu o pedido de liberdade de Mateus. Ele está proibido de frequentar bares e ter contato com outros investigados. A juíza também teria concedido liberdade a outros investigados da operação.
 
A Operação “Easy Money” (dinheiro fácil) foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado de Mato Grosso (Gaeco) em agosto deste ano. Foram cumpridas 17 ordens judiciais, incluindo mandados de prisão preventiva, busca e apreensão domiciliar e sequestro de bens, com alcance em cinco estados da Federação.
 
A organização criminosa seria responsável por comandar suposto esquema fraudulento conhecido como “Pirâmide Financeira”, operado sob o disfarce de marketing multinível, relacionado à prestação de serviços de aplicação no mercado financeiro.
 
De acordo com as investigações, as ações do esquema piramidal eram realizadas por meio da empresa King Investimentos, posteriormente chamada de King-Bentley e King Prime, com sede em Rondonópolis-MT, e renderam ao grupo lucro de milhões de reais, em prejuízo de inúmeras pessoas enganadas em diversos locais do país. Indícios apontam para a prática de crimes de lavagem de dinheiro e contra a economia popular.