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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Juiz nega recurso de produtor rural que matou agrônomo e julgamento permanece no Júri

Foto: Reprodução

Juiz nega recurso de produtor rural que matou agrônomo e julgamento permanece no Júri
O juiz Rafael Depra Panichella, da Vara Única de Porto dos Gaúchos (a 650 km de Cuiabá), negou um recurso interposto pela defesa do produtor rural Paulo Faruk de Moraes  contra a decisão de pronúncia, que determinou o julgamento dele pelo Tribunal do Júri. Faruk confessou ter matado o engenheiro agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia, em fevereiro de 2019. Toda a ação foi flagrada por câmeras e testemunhas.

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A decisão foi proferida nesta terça-feira (28). O magistrado citou que a defesa do produtor rural interpôs um recurso, tendo em vista a decisão de pronúncia. Na decisão recorrida, do último dia 16 de abril, o juiz determinou que Paulo Faruk seja julgado no Tribunal do Júri pelo crime de homicídio, com as qualificadoras de motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Ao analisar o recurso o juiz concluiu que sua decisão anterior não deve ser modificada. Ele também intimou o Ministério Público para que se manifeste sobre esta decisão. Paulo Faruk continua preso e não pode recorrer em liberdade.

O homicídio
 
Segundo uma testemunha que ajudou a socorrer Silas, era aproximadamente 13h00 do dia 18 de fevereiro de 2019 quando ambos (vítima e testemunha) estavam sentados em uma mesa, na lanchonete Fogão a Lenha da Rodoviária do povoado Novo Paraná, município de Porto dos Gaúchos.
 
Em certo momento, sem notar a aproximação, se assustaram com uma pessoa que chegou por trás, sacou uma pistola e efetuou dois ou mais disparos direto na cabeça da vítima, que caiu no chão já sem reação.
 
Em seguida o autor do crime saiu andando em direção ao seu veículo, olhando para trás para se certificar que havia matado à vítima. Imediatamente foi realizado socorro médico no Posto de Saúde daquele povoado, sendo depois a vítima encaminhada para Hospital de Porto dos Gaúchos, mas não sobreviveu.

Silas trabalhava para uma empresa que comercializa insumos agropecuários e teria ido ao município fazer cobranças a Paulo. O suspeito, Paulo Faruk, foi preso depois e confessou o crime.
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