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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Convescote

Nove presos pelo Gaeco por esquema de corrupção passam por audiência de custódia na 7ª Vara Criminal

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Nove presos pelo Gaeco por esquema de corrupção passam por audiência de custódia na 7ª Vara Criminal
A juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, irá presidir ainda nesta terça-feira, 20, audiência de custódia envolvendo nove presos alvos da operação Convescote, deflagrada na manhã de hoje, 20, pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE).

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Tiveram mandados de prisão preventiva decretados Cláudio Roberto Borges Sassioto, Marcos Moreno Miranda,Luiz Benevuto Catelo Branco de Oliveira, José Carias da Silva Neto, Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, João Paulo da Silva Queiroz, José Antônio Pita Sassioto, Hallan Gonçalves de Freitas, Marcos José da Silva, Jocilene Rodrigues de Assunção e  Éder Gomes de Moura. 

Dos presos na ação, a única exceção deverá ser de Cláudio Roberto Borges, que trabalha como tercerizado do setor de informática do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT). De acordo com a defesa dele, patrocinada pelo advogado Fernando Vareiro, ele ainda permanecia nesta tarde na sede do Gaeco para ser ouvido em depoimento. Além do mandado de prisão preventiva decretado, uma arma de fogo também foi localizada em sua residência. Quanto às acusações, a defesa ainda não se manifestou. 

Ele é apontado na imvestigação do MPE, como um dos grandes beneficiários do esquema de transferências de valores recebidos da Faesp ((na verdade recursos públicos da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso). 

Entenda:

A ação iniciou-se depois que uma denúncia anônima  foi realizada ao Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apontando quanto a existência de organização criminosa denominada Fundação de Apoio ao Ensino Público Estadual (Faesp) que estaria procedendo ao pagamento de serviços fictícios para pessoas físicas e jurídicas relacionadas na missiva anônima.  O desvio de valores se dava mediante convênio firmado junto à Assembleia Legislativa de Mato Grosso, prevendo o pagamento de R$ 100 milhões, sendo que pelo menos R$ 50 milhões foram pagos. 
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