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OPERAÇÃO SODOMA 4

Ex-secretário Marcel de Cursi entra com HC que poderá garantir liberdade

27 Out 2016 - 14:10

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Marcel de Cursi no CCC

Marcel de Cursi no CCC

A defesa do ex-secretário de Fazenda, Marcel Souza de Cursi, impetrou nesta quarta-feira (26) recurso de habeas corpus (HC) no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O réu está preso por conta da quarta fase da “Operação Sodoma”. Somada às prisões anteriormente decretadas e já anuladas, Cursi completa cerca de 440 dias preso.

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O recurso é assinado pelo advogado Fernando Monteiro e está concluso para decisão do desembargador Alberto Ferreira de Souza desde a manhã desta quinta-feira (27).

O ex-secretário está preso desde o dia 15 de setembro de 2015, quando estourou a primeira fase da “Operação Sodoma”. Ele conseguiu anular a decisão, mas se manteve preso por força de novo decreto de prisão, pela “Operação Sodoma 2”. Igualmente, Cursi anulou esta prisão, mas se mantém no Centro de Custódia da Capital (CCC) por conta da quarta fase.

Os advogados alegam que, ao decretar as prisões preventivas, a juíza Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal não comprovou que Cursi colocaria em risco as investigações. A defesa também cita que a juíza atua com “parcialidade” e “arbitrariedade” e garante que o réu procura sempre contribuir para esclarecer as investigações.

Ouvido na última terça-feira (25), afirmou que procurou o MPE para apresentar informações, entretanto não foram consideradas suficientemente interessantes para firmar qualquer acordo.

O ex-secretário de Fazenda é apontado como o “mentor intelectual” do esquema de desvio de dinheiro e cobrança de propina. Além de ser delatado pelos ex-secretários César Zílio e Pedro Elias, Cursi também foi citado por Pedro Nadaf que aceitou recentemente colaborar com a justiça durante reinterrogatório da Sodoma.

O papel de Cursi no esquema, segundo os delatores, era dar aparência de legalidade aos negócios ilegais que tinham como suposto líder o ex-governador Silval Barbosa.
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