O policial militar de Goiás, Paulo César de Sousa Guirra, de 37 anos, preso pelo assassinato do estudante de medicina Maurício Rodrigues Pinheiro, de 23 anos, deixará à prisão e será monitorado por tornozeleira eletrônica.
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O crime foi cometido no interior de uma boate na data de 30 de janeiro deste ano, na cidade de Barra do Garças (a 516 km de Cuiabá). O estudante assassinado era filho de um policial federal lotado na delegacia do mesmo município.
Conforme despacho no processo, com data de 8 de junho, a medida atende deferimento de pedido de habeas corpus para que o réu seja colocado em regime domiciliar. A Justiça ainda determinou que o policial militar deverá permanecer em tempo integral em seu endereço residencial, somente podendo se ausentar mediante prévia autorização judicial.
De acordo com familiares e amigos da vítima, não houve confusão precedente ao ato, e afirmam que o policial estaria armado e exibindo uma arma no interior do recinto, fato revoltou alguns clientes, que se queixaram aos seguranças da boate.
Segundo testemunhas, depois da reclamação, o policial se dirigiu a vítima, que estava dançando, e efetuou quatro disparos. O jovem chegou a ser encaminhado para um hospital da região, mas morreu.
Ao ser preso, o PM negou ter sido autor dos disparos.