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Domingo, 19 de maio de 2024

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DANOS MORAIS

Ex-secretário deixará prisão para audiência contra revista IstoÉ, que o acusou de corrupção no Sesc

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Ex-secretário Pedro Nadaf

Ex-secretário Pedro Nadaf

O ex-secretário de Estado de Indústria, Comércio Minas e Energia, Pedro Nadaf, sairá da prisão nesta próxima sexta-feira (13), a partir das 15h. Nadaf vai prestar depoimento em audiência relativa a processo de indenização movido por ele contra a revista IstoÉ.


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O ofício que requisita o comparecimento do ex-secretário foi enviado pela juíza Helena Maria Bezerra Ramos da Oitava Vara Cível ao Centro de Custódio da Cuiabá (CCC) na última segunda-feira (09). A audiência ocorrerá no Fórum da Capital.

Na ação de indenização por danos morais movida contra a revista IstoÉ, Pedro Nadaf argumenta que a revista utilizou de “ilações errôneas para manipular a opinião dos leitores” em uma reportagem intitulada “Transações SUSPEITAS – Polícia Federal vê indícios de corrupção em compra de propriedade superfaturada pelo Sesc, com a participação de personagens envolvidos na Operação Ararath”.

Na matéria, a revista relata a compra de uma fazenda de 5 mil hectares na região de Barra do Ribeiro Triste. Segundo a denúncia a aquisição do imóvel foi “superfaturada” uma vez que foram pagos R$ 20 milhões de reais pela propriedade quando, na verdade, o valor real seria de apenas R$ 2,5 milhões.

Nadaf questiona os valores e argumenta que a empresa e os técnicos contratados pela revista para fazer a avaliação do imóvel não possuem registros Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA-MT). Na ação, Pedro Nadaf argumenta que dois técnicos habilitados fizeram a avaliação da propriedade e constaram que a área adquirida possui o valor de R$ 28.460.195,03 e R$ 31.841.414,05, respectivamente.

Nadaf na Sodoma

O ex-secretário foi deito pela primeira vez em setembro do no passado e atualmente está preso na base do Serviço de Operações Especiais (SOE). Ele é acusado de ser um dos articuladores do esquema que exigia propina de empresários para conceder incentivos fiscais através do Estado. O esquema foi descoberto em decorrência da Operação Sodoma, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
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