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Sábado, 11 de maio de 2024

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OPERAÇÃO SODOMA

Ex-secretário de Silval, Marcel de Cursi entra com novo pedido de liberdade no STJ

Foto: Reprodução

Ex-secretário de Silval, Marcel de Cursi entra com novo pedido de liberdade no STJ
O ex-secretário de Fazenda do Governo Silval Barbosa, Marcel de Cursi, entrou com novo pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Cursi é acusado de participação em esquema de fraudes avaliados em R$ 2,5 milhões, que desencadearam a “Operação Sodoma” pela Polícia Civil.


Cursi segue preso, junto com os demais réus, no Centro de Custódia da Capital (CCC), por determinação da juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Arruda. O ex-secretário já teve pedido semelhante negado na mesma esfera, em 18 de dezembro de 2015, em tentativa, junto com o ex-secretário da Casa Civil e de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf e do ex-governador, Silval Barbosa, de passar o natal e o ano novo fora das grades. O pedido foi protocolizado na última sexta-feira (12) e já se encontra concluso para decisão do Ministro convocado do TJ-SP, Ericson Maranhão.

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Cursi cumpre prisão preventiva em decorrência das investigações da “Operação Sodoma”. O ex-secretário está detido desde o dia 15 de setembro e já sofreu duas derrotas perante a esfera estadual para obter a liberdade em processo por um esquema de fraudes de R$ 2,5 milhões.

Além de Marcel, o ex-chefe do Executivo, Silval Barbosa, e o ex-secretário da Casa Civil e de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, estão detidos.

A Operação Sodoma foi deflagrada pela Polícia Civil para investigar a concessão irregular de incentivos fiscais mediante pagamento de propina. A contribuição do empresário João Batista Rosa (inicialmente como delator premiado), dono das empresas Tractor Parts, DCP Máquinas e Casa de Engrenagem, fundamentou a operação.

Batista teria sido extorquido em cerca de R$ 2,5 milhões para manter os incentivos fiscais de seu grupo empresarial, e mais R$ 45 mil para ser defendido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal, já em 2015.
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