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Sábado, 18 de maio de 2024

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Ouro de Tolo

STJ defere pedido de Roseli Barbosa e acusada de fraudar R$ 8 mi é liberada após seis dias

STJ defere pedido de Roseli Barbosa e acusada de fraudar R$ 8 mi é liberada após seis dias
Por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ),  a ex-primeira dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, deve ser liberada nas próximas horas. A decisão foi confirmada pelo advogado Francisco Faiad ao Olhar Jurídico na noite desta quarta-feira, 26. Roseli foi presa na data de 20 de agosto durante operação do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (GAECO). A decisão é do ministro Reynaldo Soares Fonseca, relator do pedido de habeas corpus. Segundo o STJ, foi expedido telegrama, às 20h42, para Justiça Estadual informando o teor da decisão. 


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Segundo Faid, o documento  que irá permitir a saída de Roseli Barbosa de uma cela do Quartel do Corpo de Bombeiros, instalado no bairro Verdão, já foi expedido e deve ser encaminhados à Justiça Estadual. Caberá a juíza da 7ªVara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane, expedir o alvará. 

"Nossa expectativa é de que seja cumprido ainda no plantão", comemorou. Roseli foi presa em São Paulo, mas transferida para Cuiabá no mesmo dia. Ela passou uma noite da penitenciária feminina Ana Maria do Couto May sendo transferida, por decisão da 2ª Vara Criminal já que é formada em Direito e deveria permanecer adequado considerando o nível superior.

Roseli  Barbosa foi presa preventivamente na tarde da última quinta-feira (20), em São Paulo, durante a Operação Ouro de Tolo, um desdobramento da Operação Arqueiro, responsável por investigar um esquema de corrupção na Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas). Também sofreram detenção Nilson da Costa e Faria, Rodrigo de Marchi e Silvio Cezar Correa Araújo (Ex chefe de gabinete do então governador, Silval Barbosa). No total, 33 pessoas foram denunciadas pelo Gaeco.

Todo o esquema teria acontecido entre 2012 e 2013, durante a gestão de Roseli. A Setas teria contratado a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros através do uso de “laranjas”. Na ação a qualidade desses cursos também é questionada.

O MPE narra um plano de desvio de verbas públicas, que seria encabeçado pelo denunciado Paulo César Lemes, o qual teria forjado a criação de institutos sem fins lucrativos “de fachada”, visando burlar a legislação e contratar diretamente com a Administração Pública, sem necessidade de concorrer em licitação.


Nessa semana, por decisão do desembargador Orlando Perri, concedeu liberdade ao ex-assessor de Roseli, Rodrigo de Marchi. 
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